Setor de serviços tem 2 meses de recuo, mas sobe em 2019, após 4 anos sem alta

As maiores quedas foram registradas no segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio

Estadão Conteúdo

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A queda de 0,4% no volume de serviços prestados no País em dezembro ante novembro, foi o segundo mês seguido de retração, período em que acumulou uma perda de 0,5%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços e foram divulgados nesta quinta-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado elimina parte do avanço de 2,2% acumulado em setembro e outubro, lembrou o IBGE.

Ainda assim o resultado do ano de 2019, com alta de 1,0%, foi o primeiro desempenho positivo após um período de quatro anos sem crescimento no setor: 2015 (-3,6%), 2016 (-5,0%), 2017 (-2,8%) e 2018 (0,0%).

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A alta, porém, é insuficiente para recuperar a perda de 11% registrada durante a crise. De 2015 a 2017, os serviços encolheram 11%.

“Entre 2012 e 2014, o setor de serviços acumulou um crescimento de 11,3%. Todo o crescimento acumulado é devolvido em 2015 e 2017, e esses anos de 2018 e 2019 são insuficientes para devolver essa queda e retirar o setor de serviços do patamar de 2012”, apontou Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços no IBGE.

Serviços prestados às famílias

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Três das cinco atividades de serviços registraram perdas na passagem de novembro para dezembro, segundo os dados do IBGE. Na média global, houve redução de 0,4%.

As quedas ocorreram em transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,5%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,3%) e serviços prestados às famílias (-1,3%).

Por outro lado, houve avanços no segmento de Outros serviços (3,4%) e serviços de informação e comunicação (0,4%).

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O agregado especial de Atividades turísticas registrou crescimento de 1,5% em dezembro ante novembro.

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