Seguro-viagem: garanta a tranqüilidade de suas férias

O seguro-viagem oferece várias opções de coberturas e preços e é um dos itens obrigatórios para quem quer fugir dos imprevistos desagradáveis nas férias

Waldeli Azevedo

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SÃO PAULO – As tão sonhadas férias já chegaram e você mal pode esperar para viajar. Depois de pensar no que vai levar, se vai estar frio ou calor, se as roupas vão caber na velha mala ou se deve comprar uma nova, se vai conhecer pessoas interessantes e se o dinheiro vai dar, será que não está faltando nada?

Será que em algum momento você chegou a pensar que é possível sofrer um acidente durante as férias fora do Brasil? Não se trata de pessimismo, mas sim de garantir sua segurança na viagem, seja a trabalho, estudo ou descanso. Lembre-se que não dá para prever tudo o que pode acontecer. Por isso, a solução é se precaver.

Serviço oferece várias garantias
Quem já não ouviu a história de alguém que teve uma crise renal durante a viagem de seus sonhos para a Espanha, ou uma dor de dente ao comer aquela aguardada pizza na tão sonhada viagem com os filhos para a Disney? Pois bem, essas são algumas das razões para você se lembrar de fazer um seguro-viagem.

Este serviço garante, entre outros itens, assistência médica, cobertura de gastos com medicamentos e serviços odontológicos, indenização no caso de perda de bagagem (suplementar à garantida pela companhia aérea), assistência no caso de perda de embarque por motivo justificado, ajuda em caso de perda de documentos e até mesmo assessoria diante de problemas jurídicos. Entretanto, vale lembrar que o seguro-viagem não cobre os riscos de catástrofes naturais, como furacões e terremotos.

São muitas as opções. Portanto, na hora de escolher o seguro, procure ouvir atentamente o seu agente e opte, no caso de viagem internacional, pelas empresas que prestem atendimento em português. Mesmo que você estude inglês há anos, na hora do nervoso o entendimento pode se tornar complicado.

Para cada cobertura, um preço
A cobertura destes serviços varia de acordo com o plano escolhido, da mesma maneira que os preços são proporcionais ao tipo de assistência e ao tempo de duração da viagem. Os planos básicos incluem emergências médico-hospitalares, assistência e emergência odontológica, seguro bagagem, e repatriação, com uma cobertura em geral de US$ 100 mil.

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Ainda existe a opção de um plano anual, indicado para executivos que viajam bastante a negócios. Lembre-se, porém, que dentro desse ano há um número máximo de dias cobertos, que variam de acordo com o contrato. Se você viaja muito a trabalho e está interessado nesse tipo de plano, veja com que freqüência você tem saído do país e quais as possibilidades de viajar nos próximos 12 meses.

Além das operadoras de turismo e dos agentes de viagens, as instituições financeiras também oferecem boas opções destes serviços, muitas vezes atrelados ao próprio cartão de crédito.

Como escolher o seu
Ao escolher um seguro viagem, você deve se preocupar com a cobertura médico-hospitalar. Não deixe de pesquisar quais são as coberturas oferecidas pelo plano, assim como seus respectivos limites. Pesquise com amigos se eles já fizeram esse tipo de seguro e ficaram satisfeitos.

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É sempre bom ter recomendações, especialmente em relação à empresa seguradora, que deve ter tradição no mercado. Verifique, também, qual o procedimento a ser tomado na hora do desembolso, ou seja, se a empresa paga diretamente ao prestador de serviços, se isso é intermediado por outra companhia ou por você mesmo.

Tratado de Schengen
Vale lembrar que os brasileiros não necessitam de visto para entrar em qualquer um dos Países Europeus integrantes do espaço Schengen (Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Itália, Islândia, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Portugal e Suécia), quando estiverem se deslocando a turismo e, por no máximo 90 dias.

No entanto, a isenção de visto não exime os turistas brasileiros do cumprimento de algumas formalidades de entrada no espaço Schengen, entre elas a contratação de um seguro-viagem. Na hora da entrevista da imigração (na entrada do país de destino), o oficial pode nem pedir a comprovação do seguro, mas é melhor garantir do que correr o risco de ter de voltar para casa por causa da falta do documento.