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Elon Musk disse, nesta sexta-feira (20), que a plataforma de rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, lançará em breve dois novos níveis de assinaturas premium.
“Uma é de custo mais baixo com todos os recursos, mas sem redução de anúncios, e a outra é mais cara, mas não tem anúncios”, disse Musk em uma publicação na rede social.
Musk, que assumiu a plataforma em outubro de 2022, tem tentado aumentar a receita cobrando dos usuários e atraindo de volta os anunciantes, que pararam de comprar anúncios depois que o bilionário demitiu a maioria dos funcionários e dissolveu as equipes de moderação de conteúdo.
Musk reconheceu que a plataforma sofreu uma queda na receita e culpou ativistas por pressionarem os anunciantes.
Embora ele não tenha fornecido mais detalhes sobre os planos de assinatura premium, um teste da plataforma no início desta semana sugeriu várias restrições para os usuários que não quiserem pagar pelo serviço.
Teste
A rede social começou a cobrar 1 dólar de novos usuários na Nova Zelândia e nas Filipinas como um teste. Os novos usuários que optaram por não assinar o serviço só podem realizar ações “somente leitura”, como ler publicações, assistir a vídeos e seguir contas, informou a empresa em seu site.
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O método de assinatura da plataforma visa reduzir spams, a manipulação da plataforma e a atividade de bots, segundo o X.
Outras grandes empresas de tecnologia também fizeram experiências com uma combinação de planos de assinatura e suportados por anúncios.
Enquanto o Youtube, da Alphabet, tem planos pagos e gratuitos com suporte de anúncios, os planos da Netflix com suporte de anúncios também são cobrados, embora a um preço menor.
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O YouTube, que, assim como o X, depende de conteúdo dos usuários, compartilha uma parte da receita de sua assinatura com os criadores. O X, que também compartilha parte de sua receita de anúncios com os criadores de conteúdo, não revelou se os criadores de conteúdo serão pagos em modelos de assinatura sem anúncios.
Para gerar receita, Musk começou a cobrar 8 dólares por mês pelo serviço de assinatura do “selo azul” e ofereceu descontos para empresas anunciarem na plataforma.
Mas, como a empresa enfrentou críticas sobre a negligência de moderação de conteúdo, anunciantes não quiseram que seus anúncios aparecessem ao lado de conteúdo inadequado.
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Na semana passada, a Comissão Europeia iniciou uma investigação sobre o X para verificar se a plataforma está em conformidade com as novas regras tecnológicas sobre conteúdo ilegal e prejudicial após a disseminação de desinformação em sua plataforma depois do ataque do Hamas a Israel.