Publicidade
Após saírem do menu devido ao surto da bactéria E.coli, os Quarteirões voltaram aos restaurantes do McDonald’s. Em cerca de 1/5 das unidades, os lanches passarão a ser servidos sem cebolas por tempo indeterminado. De acordo com diretores da rede de fast food, as cebolas teriam sido a origem da contaminação.
“O problema parece estar contido a um ingrediente e uma geografia específicos, e continuamos muito confiantes de que qualquer produto contaminado relacionado a esse surto foi removido de nossa cadeia de suprimentos e está fora de todos os restaurantes do McDonald’s,” disse Cesar Pina, diretor de cadeia de suprimentos das operações da McDonald’s na América do Norte, em uma carta enviada ao sistema da empresa nos EUA.
Leia mais:
- Do KFC ao Burger King: redes retiram cebolas nos EUA após surto no McDonald’s
- Presidente afirma que é seguro comer no McDonald’s após surto de bactéria nos EUA
O diretor afirmou que testes do Departamento de Agricultura do Colorado não detectaram a bactéria em amostras dos hambúrgueres de carne bovina dos restaurantes da região. Apesar disso, a companhia pediu um novo lote de hambúrgueres para uso no lanche. Não há expectativa de que novos testes sejam realizados nas carnes, uma vez que autoridades consideram as cebolas como provável causador do surto.
O produto é fornecido ao McDonald’s pela Taylor Farms, que está sendo investigada pela FDA (Food and Drugs Agency, equivalente à Anvisa nos EUA). A rede de fast food suspendeu o contrato de fornecimento com a empresa indefinidamente.
O surto atual resultou em 75 casos em 13 estados dos EUA, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Dos afetados com informações disponíveis, 22 foram hospitalizados e duas pessoas desenvolveram condição grave que gera repercussões nos rins, chamada síndrome hemolítica urêmica. Um idoso morreu no Colorado.