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O Procon-RJ também notificou a empresa Time For Fun (SHOW3), organizadora do show da cantora norte-americana Taylor Swift e dona da plataforma Tickets For Fun (T4F), após o recebimento de várias denúncias de consumidores.
Os fãs da atração internacional alegam que revendedores não autorizados compraram uma grande quantidade de ingressos, impossibilitando a venda para os demais consumidores. A empresa também foi notificada pelo Procon-SP, pelo mesmo motivo.
Taylor Swift faria 2 shows em São Paulo e 1 no Rio, mas os ingressos acabaram em minutos na pré-venda, na sexta-feira (9), e de novo na venda para o público em geral, na segunda-feira (12), que teve mais de dois milhões de acessos no site da T4F.
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Agora, ingressos são oferecidos e vendidos em sites não oficiais a preços muito maiores — chegando a R$ 6 mil em sites paralelos, segundo o Procon-SP. A venda de ingressos no mercado paralelo pode resultar em multa e prisão, e advogados apontam riscos para os consumidores (veja na reportagem abaixo).
Shows extras
Diante da alta demanda (e dos problemas), duas apresentações extras foram anunciadas — uma em cada cidade.
Inicialmente, o show da cantora seria realizado apenas em 18 de novembro no Rio de Janeiro e nos dias 25 e 26 do mesmo mês em São Paulo.
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O Engenhão (Estádio Nilton Santos), na zona norte do Rio, ganhou uma nova apresentação no dia 19, e o Alianz Parque, na zona oeste de São Paulo, terá um show extra no dia 24.
Procon-RJ
O Procon-RJ diz que “o Código de Defesa do Consumidor garante o direito a um serviço seguro e eficiente, sendo vedada qualquer tipo de vantagem manifestamente excessiva”, e notificou a empresa, questionando:
- Como foram organizadas as filas virtuais;
- A limitação do número de ingressos comprados por pessoa;
- As medidas adotadas para impedir que ingressos fossem comprados para revenda.
A Time For Fun tem até 10 dias para apresentar esclarecimentos ao Procon carioca. Caso tenha ocorrido alguma violação ao direito do consumidor, será aberto um processo administrativo que pode resultar em multa de até R$ 13 milhões.
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Cássio Coelho, presidente do Procon-RJ, diz que quer entender as medidas tomadas pela empresa para que os ingressos não tenham sido monopolizados por cambistas, pois os revendedores não autorizados “não garantem qualquer segurança ao consumidor, além de revenderem por preços exorbitantes”.
(Com Agência Brasil)