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O presidente da Anfavea (associação de montadoras), Márcio Lima Leite, afirmou nesta quinta-feira (25) que é possível que os preços dos carros novos caiam abaixo de R$ 60 mil com as medidas anunciadas pelo governo federal, como a redução do IPI e de PIS/Cofins.
Atualmente, os modelos mais baratos no país custam quase R$ 70 mil.
Leite disse a jornalistas, após participar de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB), no Palácio do Planalto, que as medidas do governo incluem os veículos novos em estoque.
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Os dois modelos mais baratos à venda hoje no Brasil são o Renault Kwid e o Fiat Mobi (que custam a partir de R$ 69 mil). Com as medidas anunciadas, Alckmin afirmou que os carros novos até R$ 120 mil terão descontos de 1,5% a 10,96%, a depender de 3 fatores:
- Preço do veículo;
- Eficiência energética;
- Densidade industrial.
O fator social vai levar em conta o preço do veículo (quanto mais barato o carro, maior o desconto); no ambiental, a redução será proporcional à eficiência energética do modelo; já a “densidade industrial” vai considerar a porcentagem do veículo e de suas peças que são produzidas no Brasil.
O desconto será feito através da desoneração do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e do PIS/Cofins, que são tributos federais, por meio de uma Medida Provisória que ainda será editada pelo governo.
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A lista oficial do governo federal, com 11 montadoras e 32 modelos de veículos que aderiram ao programa, foi divulgada apenas no dia 14 de junho. São ao todo 233 versões de carros que terão descontos de R$ 2 mil a R$ 8 mil do governo (veja no link abaixo).
Alckmin afirmou aos jornalistas que será possível atingir a meta (de ter veículos custando menos de R$ 60 mil) porque, na prática, “o desconto será maior” para os consumidores. “Porque também será possível a venda direta da indústria, dntão deve ter um desconto ex-tarifário importante”.
Os valores exatos da redução ainda não foram definidos pelo governo. Alckmin afirmou que o Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad (PT), vai definir as porcentagens em “até 15 dias”. “Em até 15 dias, a Fazenda vai estabelecer a questão fiscal. Dará seu parecer, daí [o governo] pode efetivamente fazer a Medida Provisória”.
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