Preço do m² para aluguel residencial nas capitais em 2023 é o maior desde 2019, diz QuintoAndar

Leblon, no Rio de Janeiro, é o bairro com o m² o mais caro do Brasil: R$ 106,4

Estadão Conteúdo

Praia do Leblon
Praia do Leblon

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O preço médio do metro quadrado nos aluguéis residenciais nas principais capitais do país em 2023 foi o maior desde 2019, o início da série histórica, segundo levantamento do QuintoAndar. São Paulo ficou na primeira colocação, ao registrar R$ 59,82 pelo m² – valor que corresponde a uma alta de 9,47%, porém ritmo menor que o visto no fechamento de 2022, de 14,69%.

Na sequência, aparecem Brasília (R$ 43,46, com reajuste de 12,24% em 2023) e Rio de Janeiro (R$ 39,09, com 14,11%). Curitiba (R$ 36,43, +21,03%), Belo Horizonte (R$ 33,73, +22,88%) e Porto Alegre (R$ 32,12, +13,83%) completam a lista.

Os juros elevados desestimularam a compra de imóveis, levando a um aumento da procura por aluguéis e queda nos descontos nas negociações, diz o gerente de Dados do Grupo Quinto Andar, Thiago Reis.

A perspectiva é de manutenção de um mercado bastante aquecido no início de 2024, dado o baixo estoque de imóveis disponíveis, aliado à alta temporada do aluguel.

Bairros

Em relação aos bairros, em São Paulo, o maior preço médio foi registrado na Vila Olímpia (R$ 95,3) e o menor, no Jardim Peri (R$ 24,16), enquanto em Brasília, o metro quadrado para alugar mais caro ficou no Setor de Clubes do Sul (R$ 89) e o mais barato, em Taguatinga (R$ 23,96).

Já no Rio de Janeiro, o Leblon teve um valor inédito: R$ 106,4 o m², o mais caro do Brasil; o menor foi em Cascadura (R$ 14,97).

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Os bairros, por capital, que tiveram maior valorização foram os seguintes: em São Paulo, Vila Pompeia, com alta de 32,6%; no Rio de Janeiro, Del Castilho, com 45,5%; em Curitiba, Centro Cívico, com 47,4%; e Belo Horizonte, Barro Preto, com 87,5%.

Em Porto Alegre, o topo ficou com Auxiliadora (+52,3%) e Brasília, Setor de Clubes Sul (+20,7%).

Já os desvalorizados foram Alto de Pinheiros e Sítio do Mandaqui (-9,3%), em São Paulo; Batel (-1%), em Curitiba; Estoril (-11%), em Belo Horizonte; e Três Figueiras (-9,4%) em Porto Alegre.