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O preço da gasolina continua em trajetória de queda, recuou 2,5% na semana passada e atingiu o menor valor em mais de um ano, segundo levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em postos de combustíveis em todo o país.
O preço médio do litro do combustível recuou de R$ 5,89 na semana retrasada para R$ 5,74 na semana entre 24 a 30 de julho — o menor patamar desde o começo de julho de 2021 (quando estava em R$ 5,686).
A queda ocorre na esteira da lei que limitou a alíquota do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte coletivo e também da redução do quanto a Petrobras (PETR3;PETR4) cobra nas refinarias (foram dois cortes nas últimas semanas, um de 4,9% e outro de 3,9%).
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Isso (e a valorização recente do dólar) fez com que o Brasil subisse para a 41ª posição em um ranking que compara o valor da gasolina em 168 países e territórios. No final de março, o país era o 115º da lista.
Mas, apesar dos cortes da Petrobras e da queda nos postos, o preço da gasolina segue 3% acima do praticado no mercado internacional, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). A associação diz que, para atingir a paridade, o preço deveria cair mais R$ 0,15 por litro.
Diesel, etanol e botijão de gás
O preço médio do óleo diesel S10 (menos poluente e o tipo mais consumido) teve leve recuo de 0,53%, de R$ 7,55 para R$ 7,51 o litro. Mas o valor cobrado no Brasil está 5% acima do preço externo, segundo a Abicom, e para atingir a paridade internacional deveria haver uma redução de R$ 0,24 por litro.
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Já o preço médio do litro de etanol chegou a R$ 4,21 na semana entre 24 e 30 de julho, um recuo de 2,55%, em relação aos R$ 4,32 registrados na semana anterior (entre 17 a 23 de julho).
O do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) de 13 kg (o gás de cozinha) também não teve alteração expressiva: em média, o botijão de gás foi encontrado pela agência por R$ 111,75 (contra R$ 111,80 na semana anterior).
(Com Estadão Conteúdo)