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Para grande parte do mundo, hoje é um dos dias mais românticos do ano. O Dia de São Valentim (Valentine’s Day, em inglês), 14 de fevereiro, é equivalente ao nosso Dia dos Namorados, comemorado em 12 de junho.
Em muitos países, como nos Estados Unidos e na Europa, a data é comemorada em 14 de fevereiro há séculos. A principal explicação é que São Valentim era um padre romano que foi condenado à morte no século III. O padre defendia que o casamento era parte do plano de Deus para a criação de famílias e, por isso, merecia ser celebrado dentro da Igreja.
Naquela época, no entanto, o imperador Cláudio II havia banido os casamentos, por entender que os soldados atuavam melhor sem responsabilidades familiares. O padre continuou celebrando casamentos em segredo e, por isso, foi sentenciado à morte no ano de 270 d.C.
O costume de enviar cartões assinados como “de seu Valentim” (“From your Valentine”, em inglês) teria surgido na mesma ocasião, uma vez que o padre se apaixonou pela filha de seu carcereiro e enviava cartas assim assinadas. A data teria sido finalmente instituída como celebração dos namorados com a transformação de uma festa pagã em cristã.
E no Brasil?
Por aqui, a história da comemoração é mais recente (e bem menos religiosa). Em 1948, buscando aquecer as vendas em junho da loja Exposição Clipper, o publicitário João Dória, pai do empresário e ex-governador de São Paulo, João Dória Jr., uniu a celebração de Santo Antônio com a data internacional.
Assim, houve a criação do Dia dos Namorados em 12 de junho, véspera da celebração do santo casamenteiro.