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SÃO PAULO – O futuro da Ryanair no Reino Unido é incerto: o acordo de céus abertos que hoje está em vigor na União Europeia pode não mais valer para o Reino Unido por conta do “Brexit”, o que pode impedir que os voos de e para a região possam operar.
De acordo com a Bloomberg, os voos afetados são os que acontecem no verão de 2019 – entre julho e setembro –, data em que termina o período de transição do Brexit e concretiza a saída do Reino Unido do bloco da UE, e cujas passagens começam a ser vendidas a partir de setembro deste ano.
Enquanto não é definida a posição do “UK” após a saída – se permanecerá parte ou não da Área de Aviação Comum Europeia (European Common Aviation Area, ECAA) – a solução encontrada pela Ryanair é a de inserir uma cláusula nos bilhetes aéreos informando que os voos para a região podem não ser operados imediatamente após o Brexit pois estão “sujeitos ao ambiente regulatório que permite que o voo ocorra”.
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A Ryanair ainda se manifestou sugerindo que em caso de viagens a trabalho ou viagens emergenciais para o Reino Unido, pode ser preciso optar por viagens de trem.
Se os voos de fato não puderem ser operados, todas as passagens compradas terão que ser reembolsadas. Outras aéreas, como a EasyJet e British Airways, podem passar pelos mesmos problemas.