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A Bugatti era a marca de carros sinônimo de luxo, design e velocidade no começo do século 20. Depois, ela simplesmente… desapareceu. No início do século 21, um executivo do grupo Volkswagen comprou os direitos da marca, que passou a desenvolver supermáquinas como o Veyron e o Chiron, cuja versão Super Sport continua sendo o carro de produção mais rápido do mundo: ele atingiu uma velocidade máxima de 490 km/h em uma pista de testes, em 2019.
Agora, a Bugatti é controlada pela montadora croata de veículos elétricos Rimac. O primeiro resultado dessa nova encarnação é o Tourbillon, um supercupê híbrido e ultra tecnológico. “Beleza, desempenho e luxo formaram o plano para o Tourbillon. Um carro mais elegante, mais emocionante e mais luxuoso do que qualquer outro antes dele”, diz Mate Rimac, o novo dono da montadora.
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O nome da máquina faz referência ao turbilhão, considerado um dos mecanismos mais elaborados da relojoaria, que compensa os efeitos da gravidade para manter a medição de tempo do relógio mais precisa possível. Outra referência ao mundo dos relógios de luxo está no painel de instrumentos, totalmente analógico e “esqueletizado” — mas se você quiser usar o Apple CarPlay ou o Android Auto para ouvir uma música ou ativar a navegação, uma pequena tela desliza no console.
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O próprio painel de instrumentos parece um relógio: ele é composto por mais de 600 peças, usando titânio, safira e rubi em sua construção. E ele sempre permanece fixo, fazendo com que o volante gire ao seu redor. Dois ponteiros no mostrador central exibem as rotações do motor e a velocidade. Do lado esquerdo, mostradores analógicos exibem a temperatura da bateria e do óleo. Já do lado direito, um visor que mostra a potência dos motores elétricos e do motor a combustão. Já o console central é feito de uma mistura de vidro de cristal com alumínio.
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Do lado de dentro do capô, o Tourbillon é ultramoderno – e brutal. O carro vai de 0 a 100 km/h em dois segundos; 200 km/h são alcançados em menos de cinco segundos; 300 km/h em menos de 10 segundos; 400 km/h em cerca de 25 segundos — a velocidade máxima é limitada a 445 km/h.
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O motor a combustão gera 1.000 cavalos de potência, enquanto os três motores elétricos adicionam mais 800 cavalos de potência. Uma caixa de câmbio de oito velocidades e embreagem dupla é acoplada na parte traseira. Apesar de seu tamanho enorme, o motor a combustão pesa apenas 252 kg — o carro inteiro pesa menos de duas toneladas.
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Neste momento, o Tourbillon está entrando em sua última fase de testes, antes das primeiras entregas aos clientes em 2026. Ele vai custará £ 3,2 milhões, cerca de R$ 21,92 milhões – sem contar opcionais.
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