Número de voos na Base Aérea de Canoas (RS) irá dobrar para 10 por dia

O terminal iniciou sua operação comercial de passageiros na última segunda-feira (27)

Equipe InfoMoney

Primeiro voo comercial na Base Aérea de Canoas. (Foto: Divulgação/Latam)
Primeiro voo comercial na Base Aérea de Canoas. (Foto: Divulgação/Latam)

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Em visita realizada ao Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (29), o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou a ampliação da malha aérea emergencial criada para atender a demanda de passageiros que procuram voos para Porto Alegre e a região metropolitana da capital gaúcha, em razão do fechamento do aeroporto Salgado Filho após as enchentes que afetaram o estado neste mês.

A partir do dia 10 de junho, a Base Aérea de Canoas terá sua operação dobrada, de 35 para 70 frequências semanais, o equivalente a 10 voos a mais por dia. Órgãos do governo federal e empresas aéreas também vão fazer um estudo para viabilizar a operação de voos à noite.

A Base Aérea de Canoas é um dos sete aeródromos do Rio Grande do Sul que tiveram sua capacidade de voos ampliada para atender o estado, após a situação de calamidade desencadeada pelas enchentes. O terminal iniciou sua operação comercial de passageiros na segunda-feira (27).

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“Essa é a segunda etapa da operação. A gente espera que nas próximas semanas possa seguir ampliando os voos”, disse o ministro. “Paralelamente, a gente também está fortalecendo a malha aérea regional, onde os seis aeroportos no estado estão recebendo cada vez mais voos”.

Salgado Filho

O ministro de Portos e Aeroportos também fez uma visita técnica ao aeroporto Salgado Filho, fechado por tempo indeterminado no início deste mês. “Vamos iniciar, a partir de hoje, uma série de visitas a esse aeroporto. De imediato, foi possível observar que a parte das esteiras foi totalmente afetada por conta da água”, disse Costa.

De acordo com o ministro, a avaliação técnica só foi possível graças ao escoamento das águas. Uma avaliação mais detalhada na pista de pouso e decolagem, bem como das vias de acesso ao aeroporto, será realizada nos próximos dias.

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“Com a baixa da água, será possível verificar se houve dano à situação do asfalto e do concreto, para a gente preservar a segurança das operações. Todo nosso esforço é para que a água baixe e a Fraport possa fazer, ao lado da ANAC, um diagnóstico da situação atual do aeroporto”, disse o ministro.

No final da missão, os técnicos do governo federal estiveram no Terminal PakShopping Canoas, estrutura operacional administrada pela Fraport para realização de embarque e desembarque de passageiros da Base Aérea. Na avaliação do ministro, embora improvisado e temporário, o espaço consegue atender de forma satisfatória às necessidades dos passageiros.

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