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SÃO PAULO – Recentemente, a Chevrolet lançou a nova geração de seu novo sedã médio, o Chevrolet Cruze. Com campanha de marketing agressiva, a montadora promete, com seu novo carro, superar em desempenho e tecnologia não apenas seus concorrentes diretos, mas também competidores premium do mercado. O InfoMoney testou o carro por uma semana e conta, a seguir, sua experiência.
A primeira coisa que chama muita atenção no carro é o visual. A frente, a traseira e as laterais do carro ficaram com tom mais esportivo, com uma caída mais acentuada do teto em relação ao porta-malas e lanternas que remetem ao Camaro, um dos modelos mais icônicos da marca. Conduzir o carro na rua é a certeza de que será notado por onde passar e é possível perceber isso muito mais pela reação das outras pessoas na rua do que por qualquer impressão pessoal – o visual do carro realmente parece que agradou.
O interior do carro segue um visual mais arrojado e elegante, mas carece de um acabamento um pouco mais caprichado para o seu segmento. Os botões no volante, por exemplo, não são tão bonitos e são pouco intuitivos no primeiro momento, mas, apesar disso, a central multimídia funciona muito bem.
Já o motor conta com tecnologia Ecotec turbo com Stop/Start e injeção direta de combustível. Isso faz com que o motor 1.4 tenha uma potência de 153 cavalos e faça com que a condução seja bastante agradável. É um motor que não deixa na mão. A suspensão do carro é boa, mas poderia ser um pouco mais macia para agradar o consumidor desse segmento. O carro percorre uma média de 11,2 km/l de gasolina na cidade e 14 km/l na estrada. Com etanol, os números são de 7,6 km/l e 9,6 km/l, respectivamente.
Já o pacote de tecnologia para segurança agrada muito. Ele conta com assistente de permanência na faixa, alerta de colisão frontal, alerta de ponto cego, sistema de estacionamento automático e sensores traseiros e dianteiros de estacionamento com câmera de ré. Tudo isso faz com que a condução seja mais tranquila e sem sustos.
Dirigir o veículo é uma experiência bastante agradável ao motorista, que conta ainda com a opção de esolher entre conduzir no modo automático ou trocar as seis marchas manualmente. O ruze vem com a missão de encontrar seu lugar ao sol no pódio de uma categoria liderada por marcas japonesas. O Toyota Corolla não é apenas, de longe, o sedã médio mais vendido do Brasil, como também um dos carros mais emplacados por aqui. Na sequência aparecem os rivais Honda Civic e Nissan Sentra.
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A versão testada pelo InfoMoney foi a LTZ Plus, que sai por um valor de R$ 107.450. Na versão mais completa fez falta a opção de um teto solar e também o ar condicionado dualzone, que estão presentes em concorrentes diretos. Mesmo assim, mais moderno e mais leve, o novo Cruze agrada muito e promete ser um competidor sério na categoria.