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SÃO PAULO – Uma passageira da companhia aérea panamenha Copa Airlines foi retirada do avião por policiais, após o pouso, depois de ceder seu cobertor da classe executiva para seu filho que estava na classe econômica com outros familiares.
No Facebook, Sara Celeste Farfan Garcia explicou o ocorrido. Disse que voltava com a família de Miami no dia 15 de junho, no voo CM761 que tinha escala no Panamá e partiria para Lima, no Peru. Como ela tinha pontos no programa fidelidade da companhia voltou na classe executiva, enquanto o restante da família incluindo seu filho voltaram na classe econômica.
Como a classe econômica não recebe cobertores, a mãe cedeu o seu ao filho. Ela afirma que a aeromoça questionou quando ela tentou passar o cobertor para a criança. “A aeromoça foi grosseira e arrancou o cobertor da minha mão bruscamente enquanto meu filho dormia dizendo que ele não poderia usá-lo”, afirmou Garcia em seu post.
Segundo seu relato, ela teria sido agredida física e verbalmente pela funcionária que a afastou da poltrona em que o filho estava e não deu o cobertor ao menino. Depois do ocorrido, Garcia afirma que foi tratada como “delinquente” e deixou de receber os serviços da tripulação. Quando o avião pousou, a aeromoça teria chamado a polícia e anunciado para todos que Garcia seria levada para a delegacia. “Se eu me recusasse, seria levada algemada do avião”, revela. Um vídeo gravado dentro do avião compartilhado pela mãe mostra policiais envolvidos na situação.
Em seu post, publicado dia 25 de julho, Garcia promete processar a Copa Airlines pelo dano psicológico ao filho e por ter sido retirada do avião pela polícia.
Em nota ao The Telegraph, a Copa Airlines negou as acusações feitas pela passageira e afirmou que ela teve uma postura agressiva com a tripulação. “Um membro da nossa tripulação sofreu lesões físicas posteriormente confirmadas por um médico”, afirmou a companhia aérea. “Por isso, no mesmo dia, uma queixa legal foi movida contra a passageira em Lima”.
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A companhia diz ainda que o ocorrido com o cobertor “não ocorreu conforme o relatado” por Garcia. “A Copa Airlines nunca ameaçou o passageiro com a possibilidade de prisão por ter dado ao filho um cobertor de classe executiva. A presença da polícia no avião após o pouso, que foi mostrada em vídeo, foi apenas devido a um procedimento de segurança que foi ativado como consequência do comportamento da passageira”, diz ainda a nota. “Pedimos desculpas aos passageiros do vôo CM761 que testemunharam o incidente”, finalizou a empresa.
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