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SÃO PAULO – Funcionários do metrô e da CPTM podem parar na próxima terça-feira (1). Os metroviários protestam contra a terceirização das bilheterias e a privatização da linha 5-lilás. Já os ferroviários protestam contra a possibilidade da redução de salário em 3,51%. Ambas as categorias farão uma assembleia na próxima segunda-feira (31) às 18h para definir se a greve realmente vai acontecer ou não.
O sindicato dos metroviários acredita que a terceirização vai precarizar o serviço e gerar demissões de funcionários quando for concluída. Além disso, os metroviários afirmam que a privatização não é uma boa opção porque as “empresas poderão explorar um serviço de utilidade pública sem qualquer compromisso com o povo” e “dessa maneira passagens ficam mais caras e o transporte perde qualidade”.
Por enquanto, a categoria afirma que a paralisação das linhas deve ser geral (com exceção da linha amarela) durante 24h no dia primeiro de agosto, mas após a assembleia pode ser que os termos sofram alterações.
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Já os ferroviários contestam a decisão tomada pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos do TST (Tribunal Superior do Trabalho) que julgou indevido o dissídio coletivo determinado pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) em 2011 e pretende reduzir a tabela salarial atual em 3,51%.
A redução dos valores deve acontecer a partir do salário de julho e pode afetar todos os 8.500 funcionários da CPTM.
Em nota, a CPTM explicou que é obrigada a cumprir determinação do TST “sob pena de crime de responsabilidade dos seus gestores” e que “os valores já pagos e recebidos pelos empregados até agora não serão descontados”. O sindicato não informou se os trens vão parar por 24 horas ou só em alguns períodos.
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Mais detalhes de ambas as paralisações devem sair na segunda-feira (31) após a assembleia.
O metrô já aderiu à greve em duas ocasiões este ano: no dia 15 de março e em 28 de abril. Em ambas, os funcionários do Metrô apoiaram greve geral convocada por centrais e movimentos sociais contra as reformas da Previdência, sendo que só a segunda contou com a participação dos ferroviários.
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