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Um pneu que pode ser furado por pregos ou outros objetos de até 4 milímetros de diâmetro sem esvaziar, não exige nenhuma adaptação na roda ou condição especial no veículo, está disponível em diferentes medidas e é produzido no Brasil. Esses são alguns diferenciais do Pirelli Seal Inside, um pneu que vem conquistando cada vez mais adeptos no País.
Segundo Fábio Magliano, gerente de Produto da Pirelli para a América Latina, o Seal Inside é uma inovação que a empresa classifica como tecnologia de mobilidade estendida, por permitir que o usuário continue rodando com o veículo normalmente após uma ou até mesmo várias perfurações simultâneas do pneu. “Ele nem sequer percebe que o pneu furou”, comenta Magliano.
A tecnologia consiste em uma camada de mousse selante que evita o esvaziamento do pneu furado. “Quando um prego ou outro objeto perfura a banda de rodagem, ele chega nesse mousse, que adere ao prego e evita a perda de pressão. Se o prego sai do pneu, a pressão interna empurra o mousse junto, vedando o furo”, explica Magliano. “Em ambos os casos, o pneu continua exatamente com a mesma pressão de antes da perfuração.”
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Os pneus Pirelli com a tecnologia Seal Inside custam entre 10% e 15% a mais que modelos equivalentes sem essa tecnologia e são valorizados principalmente pela segurança que proporcionam. Eles reduzem o risco de acidentes tanto por perda de estabilidade na condução do veículo com pneu vazio quanto em paradas para trocar o pneu em vias de alta velocidade. Além disso, evita que os ocupantes fiquem expostos à criminalidade, sobretudo à noite, ao serem obrigados a parar o veículo com o pneu furado.
Conserto do pneu
Embora mantenha a pressão interna, a tecnologia Pirelli Seal Inside não representa uma solução definitiva para as perfurações, afirma o executivo da Pirelli. Caso o usuário perceba um prego ou outro objeto perfurante preso ao pneu, deve levá-lo, assim que possível, a um borracheiro para a realização do conserto tradicional padrão, que é exatamente igual ao de um pneu sem câmara comum.
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Nas manutenções preventivas, incluindo alinhamento de direção e balanceamento de rodas, que a Pirelli recomenda que sejam feitas a cada 10 mil quilômetros, também é importante observar se há pregos ou, caso eles tenham penetrado e depois saído, sinais do mousse na banda de rodagem. Em ambos os casos, é preciso providenciar a solução definitiva.
O executivo da Pirelli explica que todos os pneus radiais metálicos, possuem em sua estrutura uma malha metálica que tende a movimentar o objeto perfurante, aumentando o diâmetro da perfuração. Até 5 milímetros, a tecnologia ainda evita a perda de pressão, mas após esse limite, pode haver esvaziamento. “Os estudos mostram que 85% das perfurações ocorrem com objetos de até 4 milímetros”, afirma Magliano.
Com exceção do mousse selante, a tecnologia Pirelli Seal Inside é igual a um pneu comum. “Ele não tem nenhuma mudança de comportamento por rigidez da estrutura ou por qualquer outro efeito”, ressalta Magliano. Por isso, pode ser usado em qualquer roda apropriada para pneus sem câmara de veículos de passeio ou SUVs, sem a necessidade de nenhum equipamento especial, ao contrário da tecnologia run-flat.
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Também utilizada para proporcionar segurança em relação a furos, a tecnologia run-flat consiste em pneus com laterais rígidas que permitem rodar mesmo estando vazios, mas sua utilização possui limitações de distância e velocidade, o que exige que o veículo possua um Sistema de Monitoramento de Pressão dos Pneus, ou TPMS, na sigla em inglês, bem como uma suspensão adequada para esta tecnologia.
A tecnologia Seal Inside da Pirelli possui alguns diferenciais importantes em relação a alternativas oferecidas por outras marcas. Como o número maior de opções de medidas e modelos, cobrindo uma ampla gama de veículos, inclusive modelos que não saem de fábrica com essa tecnologia. O portfólio vem crescendo de forma contínua e já somam 6 modelos e mais de 15 medidas diferentes. Além disso, a Pirelli é a única a produzir esse tipo de pneu na América Latina, em sua fábrica na Bahia.
Outro diferencial, observa Magliano, é a aplicação da camada de mousse antes da vulcanização do pneu. “Isso faz com que o mousse seja distribuído de maneira uniforme em toda a circunferência do pneu, proporcionando total equilíbrio e evitando qualquer problema de balanceamento”, ele explica.
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Além disso, conta com uma película de nylon sobre a camada de mousse, isolando esse mousse do contato com as mãos, bem como evitando a sua contaminação com resíduos como poeira, insetos, entre outros durante o manuseio ou estocagem. Esse conjunto de atributos, conclui Magliano, é exclusivo da tecnologia Pirelli Seal Inside.
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