Intenção de compra online para Dia dos País sobe 142% em 2020, revela Boa Vista

O ticket médio geral será em torno de R$ 173, o que significa 5% menor quando comparado ao de 2019

Estadão Conteúdo

(Getty Images)
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As vendas de presentes para o Dia dos Pais este ano devem ser marcadas por compras pela internet, por causa do novo coronavírus. Pesquisa realizada pela Boa Vista para identificar o comportamento e as perspectivas de compra dos consumidores brasileiros nessa data, que é comemorada no próximo domingo, mostra que a intenção de adquirir algum item subiu 142%, na comparação com o mesmo período de 2019. Para 58% dos entrevistados, trata-se de um novo hábito de compras, neste momento de pandemia.

Por conta disso, 80% pretendem gastar o mesmo valor, se comparado com igual período do ano passado, ou menos. “Os consultados indicam que a conjuntura econômica preocupa e inibe investimento alto no presente”, diz a nota.

O ticket médio geral será em torno de R$ 173, o que significa 5% menor quando comparado ao de 2019.

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A despeito disso, 96% consideram importante presentear nesta data. De acordo com o levantamento, serão presenteados pais (46%), maridos (29%) e sogros (7%), com itens de setores já tradicionalmente comercializados: vestuários e calçados (45%), acessórios (17%) e perfumes/cosméticos (16%).

Retomada da atividade

A Boa Vista também questionou os entrevistados sobre a retomada gradual do comércio e serviços. Para 60%, essa ideia recebeu apoio, com 29% afirmando que voltaram a ter uma rotina de compras fora de casa, priorizando idas a supermercado (64%), restaurantes e padarias (29%). Roupas e calçados representam 21% desse universo.

Neste sentido, a pesquisa reforça o observado desde o início da quarentena, que foi a busca por compras online, devido ao fechamento do comércio como forma de atenuar a disseminação da covid-19 na população.

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Na mesma direção, a pesquisa observa mais empresas buscando o Cadastro Positivo para aperfeiçoar as análises de crédito. Este movimento “contribui com o mercado de crédito como um todo, neste momento delicado da economia”, afirma Flávio Calife, economista da Boa Vista.