Publicidade
A varejista Marks & Spencer, a maior rede de lojas de departamento do Reino Unido, está utilizando uma ferramenta de inteligência artificial como “estilista pessoal” de seus clientes como parte dos esforços para aumentar as vendas online. A tecnologia orienta os compradores sobre escolhas de roupas com base no formato do corpo e nas preferências de estilo, além de fazer sugestões de compra.
Personalizar a experiência de compra online do consumidor é um dos principais objetivos da empresa. Nesse sentido, para o consumidor que aceita responder a um questionário sobre tamanho, formato do corpo e preferências de estilo, a IA da varejista oferece dicas personalizadas de looks — um universo de 40 milhões de combinações baseadas em composições feitas pelos estilistas internos da empresa, combinadas com as informações do cliente.
LEIA MAIS: Como a IA pode transformar a forma como sua empresa opera
Richard Price, diretor administrativo de vestuário e casa da M&S, disse ao jornal britânico The Guardian que a empresa estava “turbinando o online” com o objetivo de aumentar a proporção dessas vendas no total da empresa, passando dos atuais 33% para 50% até 2028.
A varejista reportou um aumento de 41% nos lucros em 2023, enquanto o faturamento cresceu 9,4%, alcançando 13 bilhões de libras (R$ 96,1 bilhões). As vendas online de moda e artigos para casa aumentaram 7,8% no último ano fiscal. A M&S atraiu 1 milhão de clientes a mais no ano passado, sendo que dois terços deles vieram pela internet.
A alta nas vendas online foi impulsionada pelo aumento de 80% nos gastos com marketing e publicidade em mídias sociais, com a empresa agora investindo mais em redes sociais, como Facebook, Instagram e TikTok, do que na TV. Além disso, quase um terço da receita gerada via TikTok vem de clientes completamente novos, informa o Guardian.
Com o lançamento recente da coleção de outono europeu da varejista, Price afirmou ao jornal que a M&S conquistou a maior fatia do mercado de moda feminina em nove anos neste trimestre, apesar do que chamou de uma temporada “difícil”, com um verão europeu menos intenso, que apresentou temperaturas baixas e úmidas até o final de julho.
