Homem que viajou por 10 anos conta o maior erro na hora de planejar a jornada

Ele passou todo esse tempo viajando gastando com apenas US$ 50 por dia

Giovanna Sutto

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SÃO PAULO – Matt Kepnes sabe como viajar dentro do orçamento. Durante uma viagem à Tailândia em 2005 ele decidiu largar seu trabalho e viajar pelo mundo.

E desde então não parou, ficou 10 anos viajando com apenas US$ 50 por dia, cerca de R$ 160. Em seu blog chamado ‘Nomadic Matt’, durante esse período, ele conta dicas de como viajar gastando o planejado e dicas para viagens  baseado nas experiências próprias.

Ele contou um pouco dessa aventura para o site Business Insider, e segundo ele, as pessoas cometem um grande erro que atrapalha a possibilidade de fazer mais viagens. “As pessoas assumem que uma viagem vai sair muito caro. Elas pensam que uma viagem deve ter hotéis reconhecidos para ficar, refeições caras, táxis e passeios pagos”, afirma Kepnes.

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Para ele, não viajar por medo de que a viagem ultrapasse o orçamento se resume a sua mentalidade sobre organização e planejamento. “As pessoas acham que precisam guardar uma quantia gigantesca para as férias e isso nem sempre é verdade”, diz o viajante.

“Você administra sua vida financeira para que o seu dinheiro dure mais e seja direcionado para a finalidade esperada”, disse Kepnes. “E é exatamente a mesma coisa durante a viagem”.

Há hotéis de luxo, atividades caras e jantares em lugares caros também, mas se você se planejar para gastar como se estivesse gastando em casa, com custos básicos pensando mais em aproveitar do que gastar propriamente é muito possível fazer as viagens que você sempre sonhou.

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Segundo ele, as pessoas vivem em uma cultura de férias, quando pensam que os gastos da viagem serão muito caros. E isso acontece porque os passeios ocorrem sempre durante as férias uma ou duas vezes ao ano, o que cria a ilusão de que é preciso juntar muito dinheiro no resto do tempo para fazer a viagem.

E o que deveria acontecer é termos uma cultura de viagem, de apreciar os lugares sem pensar tanto no comodismo e consumo, explica Kepnes.

“O orçamento da viagem deve ser usado como se você estivesse fazendo um para sua rotina em casa, só que em outro lugar. Isso em relação a comida, consumo, entretenimento, etc”, explica Kepnes.

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“Quando você está em casa você não usa táxi todo dia, então porque usar na viagem? Você não janta em restaurantes caros todas as noites da semana. Pense em formas alternativas”, sugere. 

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Giovanna Sutto

Jornalista com mais de 6 anos de experiência na cobertura de finanças pessoais, meios de pagamentos, economia e carreira. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.