Governo lança sistema para bloquear celulares roubados; veja lista de bancos parceiros

Ferramenta tem parceria com Anatel, Febraban e instituições financeiras

Jamille Niero

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O governo anunciou o lançamento de um projeto para bloquear celulares roubados ou furtados em todo o país. O serviço “Celular Seguro” promete que a vítima poderá bloquear o aparelho, a linha telefônica e os aplicativos bancários em poucos cliques.

A ferramenta está disponível para navegadores como Google Chrome e Microsoft Edge e ganhará aplicativos para Android e iPhone (iOS). O usuário poderá fazer seu registro com a mesma conta utilizada no gov.br. Cada pessoa cadastrada no “Celular Seguro” poderá indicar pessoas de confiança, que poderão efetuar os bloqueios da linha telefônica, caso o titular tenha o celular roubado ou furtado.

A ação será realizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), instituições financeiras e entidades privadas (veja abaixo a lista completa).

“Tudo ajustado com a Febraban e com a Anatel, eixo principal de sustentação com o bloqueio dos aparelhos roubados (IMEI) e do acesso aos bancos. Nas próximas semanas, passaremos a bloquear também as linhas/SMS e outros Apps. Com um só clique”, postou o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Capelli, em seu perfil no X (ex-Twitter) na segunda-feira (18).

Veja os participantes do “Celular Seguro”

Empresa/InstituiçãoO que vai fazer?
Ministério da Justiça e Segurança PúblicaColeta de informações pertinentes ao aplicativo e comunicação aos participantes quando solicitado pelo usuário.
AnatelCoordenação das operadoras de telefonia e ABR
FebrabanCoordenação das instituições financeiras
ABR TelecomRecebimento e validação das informações de pedido de bloqueio de terminais telefônicos móveis para envio às prestadoras participantes (Algar Telecom, Claro, Sercomtel, Telefônica, Tim, Datora Telecom, Emnify Brasil e Surf Telecom) do serviço CEMI- Segurança Pública.
Banco PanO cliente passará pelo processo de validação de vida (liveness) para redefinir o acesso ao aplicativo.
Banco InterO cliente passará pelo processo de validação de vida (liveness) para redefinir a senha. Preventivamente, os serviços nas carteiras digitais (Google Pay e Apple Pay) também serão bloqueados. O tempo máximo para suspensão temporária dos serviços bancários realizados remotamente será concluído no prazo de até 30 (trinta) minutos após a comunicação.
SicoobBloqueio do dispositivo no Sicoob para realizar transações no Sicoob em até 10 minutos.
CaixaSuspensão temporária dos serviços bancários executados de forma remota em até 30 minutos
Banco BTG PactualO cliente passará pelo processo de validação de vida (liveness) para redefinir a senha. Preventivamente, os serviços nas carteiras digitais (Google Pay e Apple Pay) também serão bloqueados em até 10 minutos após a comunicação da ocorrência.
XP InvestimentosBloqueio imediato de contas e cartões em todas as marcas do grupo XPInc, seguido do envio da comunicação para o cliente por e-mail sobre os bloqueios realizados e que a origem foi devida ação realizada no APP Celular Seguro – MJSP;
SantanderBloqueio imediato de acesso ao app do banco
Banco SafraSuspensão temporária aos acessos dos canais digitais, no prazo de até 10 minutos, após a comunicação.
Banco do BrasilBloqueio do canal Mobile em até 30 minutos após o recebimento da informação. Para realizar o desbloqueio será necessário o cliente entrar em contato com BB.
Itaú-UnibancoBloqueio de acesso ao APP e bloqueio da carteira digital em até 10 minutos
Banco Cooperativo SicrediSuspensão temporária dos serviços bancários realizados remotamente e concluída no prazo de 30 minutos após a comunicação.
BradescoSuspensão temporária dos serviços bancários realizados remotamente, concluída no prazo de 30 minutos após a comunicação.
Fonte: Ministério da Justiça e Segurança Pública

Jamille Niero

Jornalista especializada no mercado de seguros, previdência complementar, capitalização e saúde suplementar, com passagem por mídia segmentada e comunicação corporativa