Gasolina sobe nos postos pela 3ª semana, mesmo sem reajuste da Petrobras, diz ANP

Preço máximo de revenda encontrado pela ANP foi de R$ 7,34 o litro e o mais baixo, de R$ 3,49 o litro

Equipe InfoMoney

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A gasolina continua subindo de preço nos postos de abastecimento, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), apesar da Petrobras manter o valor do combustível congelado há 59 dias.

Na semana de 23 a 29 de outubro, a gasolina teve alta de 0,6%, com preço médio de R$ 4,91 por litro, ainda se mantendo abaixo dos R$ 5.

O preço máximo de revenda encontrado pela ANP foi de R$ 7,34 o litro e o mais baixo, de R$ 3,49 o litro.

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Em meados de setembro, os preços dos combustíveis no mercado internacional voltaram a subir na esteira da cotação do barril de petróleo. Mesmo assim, a Petrobras ainda não reajustou o valor de seus produtos nas refinarias.

Já o preço do diesel S10 caiu 0,6%, para média de R$ 6,68 o litro, com o valor mais alto atingindo R$ 8,49 e o mais baixo R$ 5,96 o litro.

Recentemente, Fernando Borges, diretor de exploração e produção da estatal, afirmou que a companhia baixou preços em velocidade maior do que a considerada agora para eventuais aumentos, o que “beneficia a sociedade”.

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A declaração tinha sido vista por agentes de mercado como uma confissão da pressão política exercida pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) para que a empresa não aumentasse seus preços até o fim das eleições. O atual presidente não foi reeleito e quem assume o país será o agora eleito presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a partir de 1° de janeiro.

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O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) de 13 quilos, ou gás de cozinha, teve queda de 0,2% na revenda, para média de R$ 109,86 o botijão. O preço mais alto encontrado pela agência no período foi de R$ 149,00 e o mais baixo de R$ 83 o botijão.

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Desde 2016, a Petrobras segue a política de preço de paridade internacional (PPI) e ajusta o preço dos combustíveis vendidos em suas refinarias ao preço de importação. Para tanto, considera fatores como valores praticados no exterior, principalmente no Golfo do México (EUA), frete e câmbio.

Quando a política do PPI foi adotada, sob a presidência de Pedro Parente, os preços eram atualizados diariamente, o que foi alvo de reclamações como o fim da previsibilidade para contratos na ponta da cadeia, como o frete de caminhoneiros. Nos anos seguintes, os reajustes passaram a ser cada vez mais espaçados e, sobretudo neste ano, sob pressão do Planalto.

*Com informações da Agência Estado. 

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