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Furto de carro na garagem do condomínio: quem deve arcar com o prejuízo?

Condomínio só deve arcar se há um funcionário responsável pela vigilância do local; há exceção à regra!

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SÃO PAULO – Para ter mais segurança e viver com tranquilidade, você resolveu ir morar em um condomínio de apartamentos. Quando menos esperava, porém, seu carro foi roubado dentro da garagem do prédio. Sem seguro, resolve cobrar do próprio condomínio o prejuízo: a atitude está correta?

De acordo com a gerente da divisão comercial da Lello Condomínio, Angélica Arbex, no caso de roubos e furtos na garagem, vale a regra jurisprudencial: o condomínio só deve arcar com o prejuízo se há um funcionário responsável pela vigilância do local, “se ele [condomínio] dispõe de manobristas ou vigias na garagem, ou dispositivos de segurança, como circuito interno de TV”.

Convenção do condomínio

Nesta regra, no entanto, existe uma exceção: “podem haver cláusulas na convenção que eximam o condomínio da responsabilidade sobre furtos e roubos” e, então, ele não terá que arcar com o prejuízo, já que a convenção mostra qual é a vontade dos próprios condôminos com relação ao assunto.

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Quando os condôminos são a favor do fato de o condomínio arcar com o prejuízo, existem maneiras de diminuir o impacto no bolso. “Neste caso, pode-se contratar uma cobertura de seguro para roubos e furtos”, afirmou Angélica.

Para receber o prêmio do seguro, por sua vez, é preciso registrar o roubo. Por isso, a primeira atitude a tomar, depois de verificada a ocorrência, é fazer um B.O (Boletim de Ocorrência) em uma unidade da Polícia.

Serviço terceirizado

Quando o serviço de garagem é terceirizado no condomínio, a responsabilidade é da empresa contratada. Antes de escolher uma companhia para prestar o serviço, verifique se ela possui seguro para roubos e furtos.

O prejuízo deve ser do próprio condômino quando a segurança não é terceirizada, não houve negligência de funcionário e quando a convenção exime o condomínio da responsabilidade.

Algumas dicas

Para evitar esse tipo de situação no condomínio, Angélica deu algumas dicas aos síndicos, funcionários e moradores. Confira-as abaixo: