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MILÃO – Um mercado automobilístico em recuperação na Europa, melhores margens e novos modelos bem recebidos podem sustentar as ações da Fiat Chrysler até mesmo após a cisão da marca de luxo Ferrari, quando alguns analistas esperam um recuo dos papéis.
As ações da sétima maior montadora do mundo têm subido desde o começo do último ano, impulsionadas pela esperança de que a aquisição completa da unidade da Chrysler nos Estados Unidos e a negociação das ações do grupo resultante da fusão em Wall Street podem levar a uma reviravolta há muito prometida.
Os papéis da empresa já subiram mais de 80 por cento desde outubro de 2014, quando o presidente-executivo Sergio Marchionne anunciou planos para desmembrar a Ferrari e dar uma grande fatia da super premiada montadora de carros esportivos para os acionistas da Fiat Chrysler.
Alguns analistas acreditam que uma vez que a Ferrari seja desmembrada no próximo ano, os papéis da Fiat Chrysler voltarão a cair, com os investidores focando novamente na enorme dívida da empresa e nos desafios do ambicioso plano de virada, centrado nas marcas Jeep e Alfa Romeo.
Entretanto, resultados trimestrais melhores do que o esperado, uma recepção positiva do primeiro novo modelo da Alfa Romeo e um mercado automobilístico em recuperação na Europa indicam que qualquer recuo nas ações pode ser apenas superficial e de curta duração.