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O etanol manteve-se mais competitivo do que a gasolina em quatro estados: Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo. É o que mostra levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.
Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, precisa ter um preço limite de 70% em relação ao derivado de petróleo nos postos para ser considerado mais vantajoso.
A paridade é de 64,52% em Goiás; de 63,05% em Mato Grosso; de 65,12% em Minas Gerais; e de 64,91% em São Paulo. Na média dos postos pesquisados em todo o país, o biocombustível está com paridade de 65,94% ante a gasolina (portanto mais favorável).
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Queda de preços
Os preços médios do etanol hidratado têm caído nas últimas semanas no Brasil e já acumula queda de 6,72% em um mês. No período, o estado com o maior recuo foi São Paulo (8,43%).
Na última semana, o valor do etanol caiu em 16 estados e subiu em outros 10 e no Distrito Federal, e com isso o preço médio do país recuou 0,75%, de R$ 4,910 para R$ 4,873 o litro.
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SP melhor, RS pior
Em São Paulo, maior estado produtor e consumidor e com mais postos avaliados pela ANP, a queda foi de 0,64% (de R$ 4,556 para R$ 4,527). Já Roraima foi a unidade com o maior recuo porcentual na semana (4,12%), de R$ 6,286 para R$ 6,027 o litro.
O menor preço coletado pela agência foi de R$ 3,89 o litro, em um posto em São Paulo, e o menor preço médio estadual foi de R$ 4,493, em Mato Grosso. Já o Rio Grande do Sul tem o maior preço médio estadual (R$ 6,503) e também o maior preço coletado (R$ 7,89).
(Com Estadão)