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O número de jovens adultos que moram com os pais aumentou na Europa. Segundo um levantamento feito pela agência de dados europeia Eurostat para o jornal The Guardian, a proporção média de pessoas empregadas no bloco econômico entre 25 e 34 anos que vivem na casa dos pais aumentou de 24% para 27%, entre 2017 e 2022.
Os dados foram colhidos pela Eurofound, organismo do bloco que reúne dados relacionados a política social da União Europeia.
A tendência de aumento de jovens adultos empregados morando na casa dos pais no recorte entre 2017 a 2022 foi encontrada em maior grau na Irlanda (de 27% para 40%), depois em Portugal (de 41% para 52%), na Espanha (35% para 42%), na França (10% para 12%), Itália (41% para 48%) e Croácia (58% para 65%).
Segundo o relatório, desafios impostos a nova geração de adultos, como o alto custo da habitação, a crise do custo de vida, empregos precarizados e saúde mental, têm contribuído para a maior permanência no “ninho”.
As dificuldades atingem os jovens adultos dos países da União Europeia de maneira distinta, de acordo com o relatório. No Leste Europeu, a porção do grupo de 25 a 34 anos que decidiu permanecer na casa dos pais é maior – 42% na Bulgária e 72% na Grécia, por exemplo. As taxas são menores em Luxemburgo e nos Países Baixos, onde atingem 6,3%.