Empresa de Wesley Safadão é dona de bets barradas pelo Ministério da Fazenda

Cantor é o garoto-propaganda da Betvip desde o ano passado e declarou que é um "funcionário com liberdade" da empresa, negando ser o proprietário

Equipe InfoMoney

(Reprodução/Instagram)
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A Betvip e a Ganhabet, casas de apostas pertencentes a Wesley Safadão e seu irmão Watila, foram barradas pelo Ministério da Fazenda para operar até o final do ano. Apesar da proibição, as marcas foram aprovadas pela Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj), que busca se estabelecer como uma alternativa nacional para o licenciamento de apostas, em meio a contestações do governo federal. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Watila, que registrou a marca Ganhabet, afirmou que a ideia de registrar as marcas partiu deles, mas que a operação será repassada a outro sócio em breve. A empresa familiar de Safadão, que também possui a Betvip, é composta por três sócias: a Rockstock Participações (50%), a BGA Tecnologia (40%) e a Wolfsburg Participações (10%). A BGA Tecnologia é administrada pela concunhada de Wesley, Dayane Rocha de Oliveira, que também gerencia a Ganhabet.

O Ministério da Fazenda não divulgou os motivos da proibição. Wesley Safadão é o garoto-propaganda da Betvip desde o ano passado e, em um vídeo, declarou que é um “funcionário com liberdade” da empresa, negando ser o proprietário.

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A Betvip se destaca por permitir apostas em vaquejadas, um esporte que Safadão apoia através de seu haras. O cantor e o empresário Ernildo Júnior, que possui a Pixbet, também são sócios da Rockstock, que controla a Betvip e a Ganhabet.

Ao jornal, Watila esclareceu que, embora as marcas estejam registradas em nome dele e de Wesley, elas não são de sua propriedade. “Tudo é do Ernildo, não somos donos, registramos e já estão com os respectivos donos”, disse. A transição das marcas para novos proprietários deve ocorrer em breve, segundo o irmão do cantor.