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A Shopee anunciou nesta sexta-feira (23) uma expansão da sua malha logística no Brasil com a inauguração do seu 10º centro de distribuição (CD). Localizado na região metropolitana de Goiânia (GO), no Centro-Oeste do país, o novo espaço tem como objetivo reforçar a presença nacional da varejista.
A nova unidade opera no modelo cross-docking, em que as mercadorias coletadas por meio de parceiros logísticos são reorganizadas e encaminhadas aos hubs de última milha, da onde saem os produtos que chegam até a porta do consumidor final.
A empresa afirma que o novo centro representa um “passo estratégico da Shopee para fortalecer sua infraestrutura logística”. “Vamos nos aproximando dos pontos de coleta do Distrito Federal e Goiás, além de permitir uma conexão de malha mais eficiente e com maior velocidade de entrega para os consumidores de toda a região”, explica Rafael Flores, head de expansão e malha logística na Shopee.
Para ter uma ideia de comparação com outras concorrentes estrangeiras, a Shein possui cinco CDs, enquanto a Amazon tem dez e o Mercado Livre tem dez. Já o varejo nacional é mais penetrado: Casas Bahia possui 29 centros de distribuição, Magazine Luiza possui 22 e Americanas tem 15.
Foco na experiência
No comunicado de anúncio do CD, a Shopee afirma que intensificou seus esforços para “melhorar cada vez mais a experiência dos consumidores e dos vendedores brasileiros”, principalmente por meio da otimização de sua operação logística desde a coleta dos produtos até a entrega.
Atualmente, o marketplace conta com outros 9 centros de distribuição localizados em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco, além de mais de 100 hubs logísticos de primeira e de última milha, todos exclusivos para produtos de lojistas brasileiros. Apesar do investimento, a empresa não revela o prazo de entrega de seus produtos – que varia a depender da região e do vendedor.
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A Shopee conta também com mais de 20 mil motoristas de parceiros logísticos e 1.800 pontos de coleta e entrega do marketplace, no chamado modelo PUDO (pick up / drop off), que permite que vendedores depositem seus produtos, e a Shopee se encarrega de levar até os consumidores.
Taxação de produtos
A Shopee foi uma das protagonistas de todo o imbróglio envolvendo a tributação de mercadorias de até US$ 50 no país, que começou em meados em abril do ano passado. A ideia inicial era cobrar impostos de varejistas estrangeiras, como Shopee, Shein e AliExpress, por exemplo, que vinham sendo acusadas de ganhar terreno sobre as concorrentes brasileiras ao supostamente fazer vendas como pessoa física e pagar menos tributos. Desde então, a empresa vem se esforçando para reforçar seu posicionamento como uma empresa que conta com parceiros nacionais, além de apostar em sua logística para otimizar as entregas.