Dos EUA à Austrália: 11 cidades com um custo de vida “impossivelmente acessível”

A cada ano, morar em grandes cidades pelo mundo está ficando cada vez mais caro. Mas, em pelo menos 11 cidades, o custo de vida está ficando “impossivelmente acessível”. Esta é a conclusão do Centro de Demografia e Políticas da Universidade Chapman, da Califórnia (EUA), na 20ª edição do estudo em que avalia o custo de vida na Austrália, Canadá, Hong Kong, Irlanda, Nova Zelândia, Cingapura, Reino Unido e Estados Unidos. As cidades mais caras estão em quatro países: Austrália, Canadá, Hong Kong e EUA

O objetivo do estudo é avaliar a acessibilidade habitacional dos lugares, considerando o quão sustentável é o custo de moradia da cidade em comparação com o salário médio da população.  

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Os pesquisadores criaram uma nota de 0 a 10, calculando o gasto médio da moradia dividido pela renda familiar média. As cidades com pontuação igual ou superior a 9 são “impossivelmente acessíveis”. Para ser “acessível” é necessária uma pontuação inferior a 3, mas nenhuma cidade conseguiu essa avalição, com o ranking iniciando em 3,1.  

Para Joel Kotkin, diretor do Centro de Demografia e Política da Universidade Chapman, os altos preços das moradias em relação à renda da população têm um impacto “feudal”, que limita o acesso principalmente de jovens, minorias e imigrantes, causando implicações sérias para as perspectivas de mobilidade das cidades.  

Políticas como cinturões verdes, limite de crescimento urbano e aumento da densidade populacional seriam alguns dos problemas, já que resultam em escassez de território para construções e aumento dos custos de moradia.  

“Os preços das terras dentro desses limites podem ser de 8 a 20 vezes mais altos do que os praticados fora deles”, diz o estudo.  

Cidades mais caras e suas pontuações  

As 11 cidades “impossivelmente acessíveis” são:  

Cidades “moderadas” e suas classificações