Dia dos Pais deve movimentar R$ 25,56 bi; veja como não comprometer o bolso

Apesar da expectativa de consumo na data, especialista recomenda que não não vale a pena se endividar para presentear; veja mais dicas

Estadão Conteúdo

Publicidade

O Dia dos Pais deste ano pode movimentar R$ 25,56 bilhões no comércio brasileiro, segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Ainda de acordo com a confederação, aproximadamente 110,9 milhões de pessoas residentes nas capitais devem presentear seus pais.

A pesquisa revela que 32% dos entrevistados pretendem gastar mais que em 2023, enquanto 35% planejam manter o mesmo valor e 19% reduzir os gastos.

Entre aqueles que planejam gastar mais, 56% desejam adquirir presentes de maior qualidade, 27% notaram o aumento dos preços e 23% tiveram melhorias na renda. Por outro lado, 37% dos que querem gastar menos enfrentam dificuldades financeiras, 28% querem economizar, e 14% precisam quitar dívidas.

“A pesquisa mostra uma estabilidade em relação aos gastos comparados com o ano passado. O consumidor está cauteloso e deve fazer muita pesquisa antes de comprar os presentes”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

Cuidado com os gastos

Merula Borges, especialista em finanças da CNDL, recomenda cautela. “O número de inadimplentes no país tem batido recorde, o que impacta diretamente no consumo das famílias. Sair da inadimplência é tão desafiador quanto se manter fora dos cadastros de negativados. A prioridade deve ser o pagamento das contas e a negociação das dívidas. Não vale a pena se endividar para presentear”.

Formas de pagamento

O valor médio gasto por presente deve ser de R$ 230, e 75% dos consumidores pretendem pagar à vista, especialmente via Pix (38%) e cartão de débito (21%).

Continua depois da publicidade

A maior parte dos presentes será em itens de vestuário (47%), seguida por perfumes e cosméticos (35%), calçados (27%) e acessórios (21%). A maioria (78%) fará pesquisa de preços, utilizando sites/apps (65%), redes sociais (41%) e shoppings (35%).

Lojas físicas x internet

Embora 69% dos entrevistados comprem em lojas físicas, 40% optarão pela internet, preferencialmente através de aplicativos (71%) e sites (59%).

As razões para escolher sites de varejistas internacionais incluem preços baixos (73%) e maior variedade de produtos (46%).