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Nem todo mundo sabe, mas neste 15 de setembro é comemorado o Dia do Cliente. Ele acontece seis meses depois do Dia do Consumidor, em 15 de março, e busca estimular as compras em um mês sem datas comemorativas de estímulo ao consumo.
O varejo vem consolidando a data, com promoções que atraiam os consumidores às lojas — tanto físicas como as do ambiente online. Mercado Livre, Amazon, Americanas e Shoptime são algumas varejistas que participam da data no Brasil.
Embora seja uma oportunidade de comprar algum produto mais em conta, datas comemorativas abrem brechas para fraudes e golpes, dizem os especialistas que monitoram essas ocorrências criminosas.
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O Brasil registra, em média, mais de mil tentativas de fraudes financeiras digitais por hora, segundo análise recente da PSafe, empresa de cibersegurança. No primeiro semestre foram computadas mais de 5 milhões de tentativas de golpes, quase o dobro do registrado no mesmo período de 2021.
Somente em julho, 1,3 milhão de detecções de tentativas de golpes caíram no pente-fino da Psafe. “Isso representa um aumento de 600% em relação ao ano passado, quando foram bloqueadas pouco mais de 187 mil no mesmo mês. O aumento é alarmante.”, alerta Marco DeMello, o CEO da PSafe.
Datas promocionais cada vez mais trazem um cenário incerto na hora de consumir: de um lado, estão as promoções; e, de outro, o medo de ter um cartão de crédito clonado, dados vazados, boletos ou QRCodes falsos e chaves Pix de golpistas, entre outros riscos.
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Diante disso, o InfoMoney compilou dicas sobre como não cair em golpes em eventos promocionais. As informações são de PSafe e Kaspersky, outra empresa de segurança digital.
Confira:
- Desconfie de links disseminados por meio de aplicativos de mensagens ou redes sociais — mesmo que tenha recebido uma mensagem de alguém conhecido, cuidado ao clicar nesses links;
- Se tiver qualquer dúvida, procure sempre os canais oficiais das empresas, seja site ou app;
- Tente utilizar o cartão virtual ao realizar uma compra (será mais fácil caso precise cancelar);
- Duvide de qualquer promoção que seja muito boa e acima da média;
- Se clicar em um link visto em redes sociais ou aplicativos de mensagens, verifique o endereço na barra do navegador, pois, às vezes, os golpistas podem alterar apenas uma letra;
- Busque checar se um link é malicioso ou não. Hoje existem empresas que já oferecem isso gratuitamente
- Ao pagar com Pix, sempre confirme os dados do destinatário. Os criminosos usam nomes de laranjas para receber o dinheiro dos golpes. Apenas pagamentos legítimos mostrarão os nomes das empresas (razões sociais) corretos.
- Ao pagar com o QRCode, sempre verifique as informações (de nome do destinatário, preços, etc); Se aparecer o nome de uma pessoa física, desconfie;
- Não utilize QRCode que foi enviado por e-mail por um amigo (cuja conta pode ter sido invadida) ou que apareceu em um texto, postagem online ou mensagem de alguma rede social;
- Existem apps que analisam o link do QR Code para saber se ele é seguro ou malicioso;
- Ao pagar com boleto também verifique o valor, data de validade e nome do fornecedor;
- Confira se não há erros de ortografia. Se tiver, desconfie;
- Se você encontrar qualquer divergência ou tiver qualquer dúvida, não baixe o arquivo do boleto e procure uma segunda via nos canais oficiais da empresa.