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A defasagem média do preço da gasolina e do diesel em relação às cotações internacionais segue em alta no Brasil em junho, com exceção da refinaria de Mataripe, na Bahia, que foi vendida pela Petrobras (PETR3;PETR4).
Se a estatal quiser alinhar seus preços aos do mercado internacional, como determina a sua política de preços implantada em 2016, terá que elevar o preço do litro da gasolina em R$ 0,82 e do diesel em R$ 0,95, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
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Os importadores dizem que os dois combustíveis têm defasagens de dois dígitos em relação aos preços do Golfo do México, desde o primeiro dia do mês, o que aumenta a pressão para que a Petrobras reajuste os preços nas suas refinarias.
A defasagem média do preço da gasolina no Brasil é de 17% e do diesel, 16%, mas as taxas estão amenizadas pelo fato de a Refinaria de Mataripe, que agora pertence ao fundo de investimento árabe Mubadala, realizar reajustes semanais — ao contrário da Petrobras, que ainda domina o refino no país.
Na estatal, as defasagens chegam a 20% no caso da gasolina e 19% no caso do diesel, enquanto na Bahia essa diferença de preços com o mercado internacional é de 4% e 3%, respectivamente, segundo a Abicom.
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Na sexta-feira (10(, a Acelen, braço do fundo Mubalada, aumentou os preços da gasolina em torno dos 5% na Refinaria de Mataripe e o diesel entre 7,8% e 7,9%.
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