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SÃO PAULO – Já no primeiro trimestre de 2019, os consumidores passarão a ter uma nova modalidade de pagamento para fazer compras – uma espécie de crediário, oferecido pelos bancos, mas usado por meio do cartão de crédito.
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Ricardo Vieira, diretor executivo da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), disse em entrevista ao jornal O Globo que os juros devem ser semelhantes aos do crédito consignado, hoje o mais baixo do mercado, entre 1,18% e 6,52%. As taxas do crédito rotativo, em comparação, vão de 3,50% a 20% ao mês.
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O crediário deve ser disponibilizado no ato da compra e as taxas cobradas em todas elas – à primeira vista, uma desvantagem em relação ao rotativo, que só é cobrado quando o consumidor não paga a fatura no valor total e em dia. Vieira refuta esta hipótese, dizendo que os juros “não cobrados” já estão embutidos nos preços dos produtos.
Ele argumenta que o crediário permitirá um “desinflacionamento dos preços” e que será benéfico também para o comerciante, que receberá o valor dos produtos parcelados à vista.
Murilo Portugal, presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), já havia dito à Agência Brasil sobre a implantação do crediário, que também terá prazo mais longo para pagamento em relação aos juros cobrados pelo cartão. Portugal ainda disse que o grande objetivo da novidade é combater os altos juros cobrados pelo cartão de crédito.