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Com a proximidade do sorteio da Mega-Sena da Virada, que promete pagar o maior prêmio da história, estimado em R$ 600 milhões, a Caixa Econômica Federal alerta para a disseminação crescente de notícias falsas relacionadas às loterias federais.
Uma das fake news mais recorrentes, segundo o banco público responsável pelas loterias, é a de que as bolas numeradas utilizadas nos sorteios teriam pesos diferentes, tornando previsíveis os números sorteados.
De acordo com a Caixa, todas as bolinhas são fabricadas em borracha maciça e possuem peso e diâmetro idênticos: 66 gramas e 50 milímetros, respectivamente. Essas características são verificadas periodicamente por um instituto de metrologia especializado, que assegura a integridade e a aleatoriedade dos sorteios, informou o banco.
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“Essas características são verificadas regularmente para garantir a imparcialidade do processo, assegurando que cada bola tenha a mesma condição física e a mesma probabilidade de ser sorteada”, afirma a Caixa.
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Outra notícia falsa que ganha força às vésperas da Mega da Virada é a alegação de que os sorteios não são fiscalizados. Na realidade, segundo a Caixa, em cada sorteio, representantes do público presente no local são escolhidos para acompanhar todas as etapas, desde a abertura das maletas e o carregamento dos globos até a confirmação dos números sorteados e o fechamento das maletas ao final do processo.
A seleção desses auditores exclui funcionários da Caixa e donos ou empregados de lotéricas. Além disso, em sorteios de maior porte, como o da Mega da Virada, fiscais do Ministério da Fazenda acompanham e auditam todas as etapas, segundo o banco.
A Caixa também desmente a ideia de que os vencedores dos sorteios pertencem sempre a uma mesma região. O banco explica: “Os ganhadores são determinados exclusivamente pela aleatoriedade dos números sorteados. Qualquer pessoa, independentemente de sua localização, pode ser premiada”.
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Embora seja verdade que localidades com maior volume de apostas tenham chances mais altas de abrigar vencedores, isso não elimina a possibilidade de o prêmio ser destinado a qualquer lugar do Brasil, já que todos os números têm a mesma chance de serem sorteados.
Além disso, a Caixa nega que os vencedores sejam identificados antes de se apresentarem. Mesmo no caso de apostas realizadas online, o nome do apostador não fica vinculado ao bilhete eventualmente premiado. O banco também assegura que a identidade dos vencedores é protegida pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Por fim, a Caixa garante a segurança das apostas feitas pela internet. O apostador que utiliza o portal ou o aplicativo tem sua transação registrada em uma base central de apostas. Informações como o concurso, os números escolhidos, a data, a hora, o número do bilhete e o código de segurança são armazenadas, identificando de forma única cada operação.
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“Essas plataformas são protegidas por medidas de segurança rigorosas, garantindo a proteção dos dados pessoais e a integridade das transações”, afirma o banco.
As apostas para a Mega-Sena da Virada podem ser realizadas até as 18h (horário de Brasília) da próxima terça-feira, 31 de dezembro, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país, ou pela internet.