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A carga de energia elétrica no Brasil deverá crescer 2,0% em 2022, acima do 1,7% previsto em abril deste ano, sustentada por um desempenho da atividade econômica melhor que o esperado, segundo nova previsão do governo divulgada na noite desta terça-feira (2).
Espera-se que o indicador atinja 70.948 megawatts (MW) médios neste ano, considerando um incremento de 1,9% do PIB, contra 0,6% estimado anteriormente.
“O resultado favorável do PIB no 1º trimestre e os estímulos econômicos governamentais vêm interferindo positivamente nos cenários”, disseram, em nota conjunta, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que atualizaram as projeções.
As autoridades do setor elétrico citaram também uma desaceleração econômica mundial abaixo da expectativa para este ano, reflexo da pressão inflacionária e problemas no fornecimento de insumos, em um quadro agravado pelo conflito Rússia-Ucrânia.
Já para o período 2022-2026, a previsão é de um crescimento médio anual da carga de 3,4%, atingindo 81.032 MW médios ao final do período.
“Para os anos seguintes, a expectativa é de um ambiente econômico mais estável, permitindo uma maior previsibilidade para os agentes e, consequentemente, um crescimento mais substancial da demanda interna e da atividade econômica”.
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