Bicicleta elétrica: elas realmente valem a pena?

Revista InfoMoney testou três modelos de bicicletas elétricas da Dafra, lançados em setembro

Welington Vital

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SÃO PAULO – Em cidades com o trânsito caótico, muita gente acredita que as bicicletas elétricas podem ser a solução para não passar horas em congestionamentos. Em termos de preço, não há o que duvidar: o modelo mais simples sai por cerca de R$ 2 mil – ou bem menos que o valor de um carro e de uma moto. De lambuja, o cidadão ainda contribui para a redução da poluição do ar. As e-bikes são equipadas com um motor elétrico e uma bateria, que, em matéria de emissão de carbono, supera com folga os veículos a gasolina, etanol ou diesel.

Mas as bicicletas elétricas realmente valem a pena? A InfoMoney testou três modelos da Dafra, lançados em setembro. O primeiro a ser testado foi o DBX, que é fácil de manusear, possui sistema de assistência ao pedal (PAS) e garante gradativamente maior ou menor atuação do motor elétrico de acordo com o esforço do usuário. Ou seja, você pode optar por acelerar e não pedalar ou apenas utilizar o motor para ajudar na pedalada. Para acioná-lo, o ciclista precisa selecionar o nível de assistência desejado e pedalar. A função é essencial para ruas mais íngremes. Nos terrenos mais planos, o usuário pode optar por usar apenas o motor elétrico.

Já a DBL tem um design mais moderno, um quadro de alumínio e bateria de lítio, que deixam a bicicleta muito mais leve e mais fácil de carregar. A bicicleta também anda bem, mas, em terrenos mais íngremes, é necessária a utilização do recurso de assistência ao pedal.

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Já a DB0 é um modelo exclusivo comercializado pela Polishop. A bike funciona apenas com sistema de assistência ao pedal. Ou seja, o ciclista terá que pedalar o tempo todo. No geral, a DB0 possui mais beleza que funcionalidade, embora seja a mais cara das três.

Nossa opinião: entre as três bikes testadas, a que oferece o melhor custo/benefício é a DBX, que tem menor preço e maior autonomia. Segundo o fabricante, a bike pode rodar durante todo o mês com gasto de R$ 5 com energia elétrica, ou cerca de R$ 0,35 para cada cem quilômetros. Sem sombra de dúvida, trata-se de uma excelente opção para quem quer trocar o carro ou o transporte público por um meio de locomoção muito mais econômico e sustentável. O único problema é a baixa velocidade máxima desenvolvida: até 30 km/h.

Ficha técnica

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DBX

Preço: R$ 1.990

Características: quadro de aço e rodas aro 26. Banco traseiro suporta até 60 quilos.

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DBL

Preço: R$ 2.400

Características: ser mais leve, dá a sensação de maior conforto. Freio a disco dianteiro, V-Breake traseiro e banco traseiro.

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DB0

Preço: R$ 5.999

Características: bicicleta é dobrável, maior facilidade de transporte. Sem banco traseiro.

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Pontos positivos

– Supersilenciosas

– Boa forma de fugir dos engarrafamentos.

– Proporcionam atividade física.

– Motor simples, baixo custo de manutenção.

– Não pagam IPVA.

Pontos negativos

– Poucas ciclovias no Brasil.

– Ruins e mais perigosas em dias de chuva

– Alguns modelos são caros e custam o mesmo que uma moto simples.

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