Avião de acidente da Voepass voava com licença para não gravar 8 dados da caixa-preta

Anac deu permissão temporária para que aeronave não registrasse informações como acionamento dos freios e sistemas que mantêm o equilíbrio

Equipe InfoMoney

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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deu uma licença de 18 meses para a Voepass deixasse de gravar oito informações de voo na caixa-preta da aeronave que caiu na última sexta-feira (9), em Vinhedo (SP). As informações são do jornal O Globo e da emissora CNN.

Deixaram de ser registrados dados como o registro de acionamento dos freios e sistemas que mantêm o equilíbrio no direcionamento do avião.

A licença foi concedida em 1º de março de 2023, a pedido da Voepass, feito após a incorporação do avião à frota, em setembro de 2022. O modelo ATR 72-500 havia sido comprado da empresa indonésia NAC Aviation 19 Limited.

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Quando veio da Indonésia, o avião não estava apto a gravar todos os parâmetros exigidos pelo regulamento de aviação civil brasileiro. As exigências variam de acordo com a lei de cada país.

Ainda segundo a Anac, o ATR 72-500 envolvido no acidente foi certificado por uma autoridade europeia, que determina uma quantidade menor de parâmetros que a agência brasileira, mais restritiva.

“Por esse motivo, as aeronaves que venham a operar no Brasil necessitam de prazo para adequação às exigências locais, mais restritivas”, afirma a Anac.

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Segundo a Anac, a falta de registro dessas oito informações de voo não interfere na operação da aeronave. Mas a agência reconhece que eles poderiam auxiliar na investigação de acidentes.

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