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Em 2009, o Android – sistema operacional que tem o Google como principal colaborador, chegava ao Brasil com os smartphones Samsung i7500 Galaxy, o HTC Magic e o Motorola DEXT. Dez anos depois, o país conta com mais de um smartphone por pessoa, e parte dessa popularização se deu por conta do ecossistema aberto do Android, que contribuiu com a redução do preço médio dos SO entre 2012 e 2017, conforme relatório da GSMA.
Em meio a esse contexto, o Google divulgou nesta terça-feira (26), uma pesquisa sobre o hábitos dos brasileiros com o sistema operacional da multinacional americana. A pesquisa realizada online com público de todas as regiões revela que o Android foi o sistema operacional do primeiro smartphone de 85% dos entrevistados.
Os dados contrastam com os levantados pela consultoria IDC que aponta um crescimento maior de telefones comercializados com o SO do Google. Em 2018, os aparelhos com Android representavam 95,1% dos dispositivos vendidos no mercado nacional contra 4,9% do iOS.
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Segundo Maia Mau, head de marketing de Android para a América Latina, o sistema aberto do Android (que, de acordo com a pesquisa era o sistema operacional do aparelho que 71% dos entrevistados acessaram a internet móvel pela primeira vez), ajudou na criação de um ecossistema de inovação – contribuindo para a democratização do acesso à informação e criação de novos negócios.
“Levar a computação móvel para todos é uma das missões do Android desde o início e, ao oferecer para os fabricantes um sistema operacional gratuito e customizável, possibilitamos o aumento do acesso da população a uma tecnologia antes inatingível para muitos”, afirma.
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Interação
O impacto produzido pelo uso desses smartphones é objeto de estudo do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada, da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), responsável pela Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da Informação nas Empresas. Em sua 30ª edição, o estudo revelou a existência de 230 milhões de smartphones em uso no Brasil.
A pesquisa mostra que os aparelhos dominam vários usos, como a interação com bancos e as mídias sociais. Além de concluir numa ruptura digital acelerada ocasionada pela migração para o uso de dispositivos digitais, em especial, para os smartphones, impulsionada pela dedicação dos jovens aos dispositivos.
O estudo realizado pelo Google reafirma os dados da pesquisa da FGV ao revelar que 77% dos brasileiros utilizam seus aparelhos para realização de serviços bancários. Para além do uso de serviços de streaming e redes sociais, 70% dos usuários usam seus smartphones para ler notícias, 65% para o consumo de aplicativos de mobilidade e 44% para acessar serviços públicos, como FGTS, INSS, carteira de trabalho e carteira de motorista digital.
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Impacto
Outro ponto destacado pela pesquisa é a preocupação dos usuários com o consumo consciente. Seis em cada dez donos de Android se preocupam com o bem-estar digital e cinco em cada dez já fizeram alguma ação para identificar e controla o tempo gasto no telefone.
Pensado nessa experiência, em 2018, o Google liberou para os usuários do Android P (9) e os os smartphones da linha Pixel, o app Digital Wellbeing, que rastreia o uso do celular, gerando informações analíticas como apps onde o usuário dedica a maior parte do seu tempo, quantas vezes no dia o aparelho foi destravado e também configurações de restrição de uso em certos momentos.
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