Publicidade
SÃO PAULO – Neste ano, a instalação do air-bag dianteiro se tornou obrigatória. Isso porque ele é um dos equipamentos de segurança mais eficientes na hora de proteger motoristas e passageiros em um acidente.
Pesquisa realizada pelo Cesvi do Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária) revelou que 1,4%, das quase 35 mil mortes que ocorrem por ano no trânsito no País, poderiam ser evitadas caso os veículos estivessem equipados com o sistema.
Segundo o estudo, ainda, cerca de 10 mil pessoas evitariam ferimentos por ano, se seus veículos tivessem o air-bag. Além disso, com a instalação do equipamento, cerca de R$ 315 milhões por ano, utilizados para socorro e reabilitação das vítimas, seriam economizados.
Planejamento financeiro
Baixe gratuitamente!
Para evitar consequências graves
“Está comprovado que o air-bag é um equipamento que salva vidas”, afirma o médico ortopedista Fábio Ravaglia. Para ele, o equipamento evita lesões graves, como o traumatismo craniano e esmagamento das pernas.
“O air-bag evita boa parte das fraturas ósseas que poderiam ocorrer em um acidente. Ele é responsável por proteger as pessoas de baterem seus corpos contra o vidros, partes metálicas e plásticas do carro”, explica Ravaglia.
Alguns cuidados para manter a eficiência do air-bag
A simples presença do equipamento no veículo não garante 100% de eficiência. Alguns cuidados, por parte dos condutores, devem ser considerados quando se está dirigindo.
Continua depois da publicidade
O Cesvi aconselha que o cinto de segurança não deve ser deixado de lado. O motorista não pode contar apenas com o air-bag. O uso do cinto só aumenta a eficiência do equipamento, pois evita que o condutor entre em contato com bolsa do air-bag antes que ela se infle totalmente.
Além disso, é preciso manter certa distância entre o local de onde o equipamento sairá e o motorista ou passageiro. Segundo o Cesvi, essa distância deve ser maior que 25 centímetros. Manter objetos na mão ou boca pode provocar lesões quando do acionamento do air-bag.
E não esqueça, crianças, sempre, no banco traseiro, em cadeirinhas específicas à idade e peso.