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SÃO PAULO – Um dos eventos mais relevantes para o varejo do ano, a Black Friday, está se aproximando e, com isso, consumidores já começam a se preparar para as promoções. Segundo pesquisa encomendada pelo Google à consultoria Ipsos, 64% dos brasileiros têm intenção de comprar no evento este ano.
O levantamento, realizado em setembro com 500 entrevistados, identificou ainda dois perfis distintos de consumidor: um mais cauteloso, representando 44% do total, e um mais aberto, com 56%.
O consumidor mais cauteloso é aquele que, pela falta de um motivo para comprar ou na ausência de promoções que chamem sua atenção, se desconecta da data. Entre os mais cautelosos, 25% estão economizando para necessidades futuras e 19% só pretendem comprar se encontrarem um ótimo desconto, de acordo com a pesquisa.
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O consumidor mais aberto, por sua vez, é aquele está mais conectado com seus desejos e com a Black Friday. Segundo a pesquisa, dos 56% que declararam estar mais abertos para a data, 37% estão economizando para comprar com desconto na Black Friday, 13% querem comprar muitas coisas, justamente por não terem comprado no ano passado, e 6% deles vão aproveitar para comprar mais presentes.
Neste grupo, 84% planejam comprar na Black Friday, ante 49% do perfil cauteloso.
De acordo com o Google, itens de vestuários e celulares estão entre as principais categorias que os brasileiros pretendem comprar durante a Black Friday deste ano. Na parte de serviços, destaque para passagens aéreas e hotéis, com 12% de intenção de compra. Confira:
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• Vestuário (62%)
• Celulares (40%)
• Livros e Papelaria (38%)
• Calçados (33%)
• Cuidado pessoal (27%)
• Computadores (26%)
• Comidas (23%)
• Móveis (19%)
• Eletroportáteis (17%)
• TVs (16%)
Gleidys Salvanha, diretora de negócios para o varejo do Google Brasil, afirmou, durante coletiva com a imprensa nesta quinta-feira (28), que as pessoas têm utilizado as ferramentas de busca para pesquisar mais antes de comprar os produtos e que a cesta mudou durante a pandemia por conta dos novos hábitos, mais relacionados à casa e à família, por exemplo.
Rodrigo Chamorro, head de insights para o varejo do Google Brasil, completou, durante a coletiva, que os gatilhos de necessidade, como refazer o espaço de trabalho, se proteger e até de estocar alimentos, durante a pandemia, se traduziram agora em gatilhos de compra relacionados a vontades, como viajar, voltar a estudar e reatar relacionamentos sociais.
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“Esses gatilhos são os mais fortes, em que vemos tanto nas buscas de navegação do Waze, com destinos como lojas físicas e salões de beleza, quanto na intenção de compra declarada na pesquisa, com fortes buscas para moda, com as pessoas querendo renovar o guarda-roupa pós-pandemia”, disse.
Uma das mudanças no consumo ao longo do último ano, segundo os executivos, recai sobre o aumento da relevância de vídeos na jornada de compra do cliente, com cerca de 70% das compras impactadas por vídeos no YouTube, como tutoriais e análises de clientes. Ao redor do mundo, os vídeos na plataforma já somam 1,4 bilhão de conversões, segundo a gigante de tecnologia.
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