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A conjugação de múltiplos interesses é o que pode produzir uma transformação positiva para a sociedade, segundo um dos fundadores e integrante do Conselho de Administração da Natura, Guilherme Leal.
Em entrevista ao canal UM BRASIL, uma iniciativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o empresário enfatiza que “o papel da empresa é ser um agente de transformação social, um produtor de progresso social”.
Segundo ele, os negócios não devem apenas redistribuir riqueza por meio de renda, salário e impostos, mas promover inovação e conexão. “Isso é possível e traz, inclusive, bons resultados econômicos. Então dá para juntar conservação com produção, cidadania com lucratividade, com criação de riqueza. Essas coisas não são incompatíveis”, afirma.
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Leal, que é um dos fundadores da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (Raps), defende que o setor empresarial participe da construção da cidadania no País.
“Nós nos envolvemos nesse processo participando ativamente da cidadania após perceber que, sem uma política de melhor qualidade que leve desenvolvimento de uma maneira mais ampla para a população e sem um Estado bem desenhado e mais eficiente na prestação de serviços que auxiliem a população, não se geraria escala necessária para produzir a mudança positiva na sociedade”, destaca.
O empresário também aponta a importância da política municipal na construção desse País almejado por ele. “As grandes ideias se discutem nas eleições para presidência, mas a transformação se dá no município. Não adianta só ficar com o grande discurso nacional porque a transformação de fato vai se dar na base. Então, temos que pensar em vereadores, em prefeitos, nas diversas posições de liderança política e na maneira como se organiza o poder”, comenta.
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