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Certamente, você já se deparou com uma infinidade de soluções e informações para lidar com problemas recorrentes do mercado financeiro. Dificuldades como: “Por que não consigo segurar a operação até o fim?”; “Sei que o preço irá até onde estudei, mas nunca consigo levar até lá…”; “A ansiedade me faz olhar o mercado o tempo todo. Mal consigo dormir…”; “Parece que quando alavanco demais sempre saio perdendo na negociação”.
Mesmo com tanta informação e possíveis soluções disponíveis para tais dificuldades, por que você ainda continua incorrendo no mesmo erro? Se este for o seu caso, claro! E você que não sofre essa dor sabe o que fazer para manter a “dieta” e permanecer constante?
No processo de tomada de decisão, principalmente quando ele envolve dinheiro, tendemos a avaliar as possibilidades na perspectiva do “ganha-perde”. Na maioria das vezes, as soluções criadas por meio desta ótica são irracionais. Isto porque a perda envolve dor. Sendo assim, canalizaremos nossa energia apenas em evitar a dor a qualquer custo. Aqueles que não têm uma descrição rigorosa e internalizada que direcione sua estratégia diante da tela para evitar que a emoção tome conta da situação será facilmente seduzido a adotar atitudes com o intuito de evitar a dor.
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O ambiente de incertezas, de percepção de valor entre ativos e preços dinâmicos e da crença de que é possível recuperar perdas, característico do mercado financeiro, pode majorar ainda mais o temor de dor da perda. No entanto, vale ressaltar que a dor da perda é apenas o sintoma e não a causa. O medo de perder é a reação adjacente da falta de confiança em si e na estratégia de negociação, da incompreensão das razões que o levaram as perdas anteriores e da ausência de gerenciamento de risco alinhado ao gerenciamento emocional. Desse modo, se desconsiderarmos as causas dos problemas recorrentes do mercado, nos fixando tão somente nos sintomas, corremos o risco de eternizar as queixas.
Tecnicamente, as causas estão fundamentadas em três aspectos: 1. pouca ou nenhuma capacidade de utilizar sua habilidade técnica, emocional e/ou pessoal; 2. pouca ou nenhuma capacidade de criar circunstâncias que lhe permitam se recuperar do estresse diário e, como consequência, aumentar sua eficiência e produtividade; e 3. pouca ou nenhuma capacidade de ser instrumento de desenvolvimento familiar e pessoal, proporcionando o bem-estar e o bom convívio social.
Procedimentos como administrar emocionalmente o ambiente de incertezas, confrontar a percepção individual à realidade observada e entender que nunca se deve recuperar uma perda dentro do gerenciamento podem ser a solução para suprimir as queixas sintomáticas da dor da perda.
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Diante do exposto, conclui-se que para solucionar os problemas recorrentes do mercado financeiro e ser um bom profissional é necessário ir além das telas, são necessárias ações que antecedem a análise do mercado. É necessário investir em Saúde Mental. Saúde Mental no Mercado Financeiro é dedicar tempo em treinamentos e autoanalises para tirar o melhor proveito das próprias habilidades, para aprender a se recuperar do estresse diário e para utilizar o trabalho como meio para o bem-estar próprio e familiar.
Desconsiderar isso é estar à mercê dos “estopins” emocionais.
Saúde Mental, no mercado financeiro, é Gain!