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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), sentir medo, preocupação e estresse são respostas normais durante uma pandemia.
Toda mudança gera estresse. E estamos vivendo muitas mudanças bruscas que vão desde as novas dinâmicas de trabalho em casa até a educação domiciliar dos filhos, além da falta de contato físico com outros familiares, amigos e colegas.
Dito isso, é importante olharmos com atenção para a nossa saúde emocional e mental.
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Como já escrevi por aqui, falar de dinheiro é um grande tabu.
Mas falar sobre saúde mental também é um dilema, é um tema que ainda evitamos, mas já passou da hora de abordarmos abertamente esse assunto.
Da mesma maneira que levamos a sério quando uma pessoa tem um problema cardíaco ou um câncer, precisamos considerar que depressão, ansiedade e outras condições da nossa mente prejudicam profundamente muitas vidas.
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A questão é que saúde mental e saúde financeira andam de mãos dadas. Poucas pessoas fazem essa associação.
Segundo pesquisa conduzida pela APA – American Psychological Association (Associação de Psicologia dos EUA), o dinheiro é a principal fonte de estresse para a maioria das pessoas.
Os problemas financeiros afetam negativamente a saúde como um todo, tendo impacto ainda mais profundo na saúde mental dos indivíduos.
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E, assim como a saúde financeira afeta a nossa saúde mental, a saúde mental afeta nossa saúde financeira.
Os problemas relacionados à saúde mental podem moldar a forma como nossas mentes funcionam, podem alterar emoções e comportamentos, aumentando nossa impulsividade e trazendo consequências negativas em todas as áreas da vida.
Entenda o poder do autoconhecimento financeiro e aprenda a lidar melhor com seu dinheiro
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Funciona como um ciclo: pessoas muito estressadas por longos períodos, com sintomas de depressão ou ansiedade, sentem maior dificuldade em administrar suas finanças pois os sentimentos de medo, ansiedade e preocupação são intensificados e prejudicam a tomada de decisão.
Por outro lado, as dificuldades financeiras pioram a recuperação de quem sofre com a falta de saúde mental.
Segundo relatório do Money and Mental Health Policy Institute, pessoas super endividadas possuem três vezes mais chances de ter problemas graves de saúde mental.
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O mesmo estudo identificou que 93% das pessoas com a saúde mental abalada gastam mais do que o normal, 92% acham mais difícil tomar decisões financeiras e 74% adiam o pagamento de contas.
É importante lembrar que a saúde mental é afetada de diversas maneiras. Há uma série de fatores, eventos de vida e outras circunstâncias que levam alguém a desenvolver vários tipos de distúrbios mentais e emocionais.
No entanto, existe uma forte ligação entre o endividamento e a saúde mental. Um problema financeiro pode agravar a situação de quem já está com outras dificuldades, levando a pensamentos negativos em relação à vida, por exemplo, ou aumentando os quadros ansiosos, melancólicos, de desesperança.
É possível começar a resolver isso. Um primeiro passo é identificar o que veio primeiro: o problema financeiro ou o desequilíbrio da saúde mental.
Sabendo disso, o segundo passo é buscar ajuda para a origem do problema, sem culpa ou preconceito. Afinal, você quer resolver a dor da melhor maneira possível, sem criar outras dificuldades.
Se o problema for financeiro, busque aprender mais sobre educação financeira. Ela vai te proporcionar o conhecimento e a confiança necessários para tomar decisões mais equilibradas.
Não queira pagar uma conta criando outra conta. Não queira quitar um empréstimo fazendo outro empréstimo. É aí que o estresse aumenta.
Se a origem for outra, converse com alguém de confiança e busque o especialista certo para você viver com satisfação. Sem dores, sem cobranças. Você merece viver com saúde integral e com as contas em dia!