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* Sílvio Celestino
Em uma apresentação sobre como fazer networking, Márcia Arcoverde, headhunter, disse que “a carreira é um emprego”. E ela tem toda a razão. Imagine que você está empregado em uma empresa e que, para fazer seu trabalho, tem de visitar certo número de clientes, qualificá-los, apresentar bem seu produto, fazer uma proposta e vender.
O que acontecerá, se você faltar ou for negligente em uma dessas etapas? Bem, o resultado é que a venda exigirá um enorme gasto de energia, demorará mais tempo que o desejável ou, o que é mais provável, não ocorrerá. O maior problema que as pessoas enfrentam em suas profissões é que, independentemente do número de horas dedicadas ao trabalho, elas gastam 100% do seu tempo mental com a empresa que as emprega.
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Com isso, quando são demitidas, não têm a quem recorrer, pois passaram muito tempo sem visitar os potenciais “clientes” de suas carreiras – pessoas que poderiam contratá-las ou indicar uma oportunidade. E, como não veem essas pessoas regularmente, sentem-se constrangidas em contatá-las e perdem um tempo precioso ganhando coragem.
Em algum momento do seu dia, você terá de tomar café da manhã, almoçar ou jantar. Use esses momentos para cuidar da sua carreira. Mesmo aqueles que fazem networking de maneira virtual, em redes como o LinkedIn, não possuem um grande número de pessoas que estão um ou dois níveis acima do seu cargo. Esquecem-se de que são os diretores que contratam gerentes, e que são presidentes que contratam diretores.
Portanto, não adianta ter uma grande rede formada por pangarés. A qualificação de seus contatos é importante. Afinal, é seu emprego. Faça um diagnóstico de sua rede periodicamente, com isso em mente. Também é sempre bom manter seu cargo atualizado nas redes sociais.
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Se você já é diretor, mas ainda mantém o cargo de gerente, alguém ou um aplicativo que procurar um diretor e passar por seu perfil no LinkedIn não o verá como candidato à vaga. Além disso, não demore a mostrar que não está mais em uma empresa, isso soa como uma maneira de você fingir que ainda está empregado.
Por último, aceite mais convites para eventos e encontre-se com mais pessoas. Afinal, como você vai vender seu produto principal, ou seja, você mesmo, se não estiver presente no mais importante mercado de todos: a mente de seus potenciais clientes, digo, empregadores? Você tem comparecido ao seu emprego?
Vamos em frente!