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Ontem você dormiu cedo. Aquele chazinho, limão, gengibre e mel. Fim de ano é agitado e você quer estar bem. Hoje, acordou tranquilo, fez seu treino, estudou para sua certificação (você está atrasado). Deixou os filhos dormirem um pouco mais, eles estão de férias, foi para o escritório e pegou um café. Entre o seu chá e o seu café, tudo mudou. Enquanto você lia as notícias agora cedo, o café esfriou e o suor desceu. Primeiro, a decisão do Japão, na calada da noite (ok, lá não era “calada da noite”). Depois, o Congresso com pauta cheia. Agora cedo, Ata do Copom. Saudade do chá de ontem, né? Yesterday, all my troubles seemed so far away.
No Japão, o BoJ foi muito mais dovish que o mercado esperava. Aquele trade “crowdiado” long yen explodiu na cara do seu gestor favorito, tomara que ele estivesse pequeno. O Copom também foi mais dovish. Não no nível Fomc, sem exageros, mas mais do que estava no comunicado. Dove nível Campos Neto ainda é mais apertado que um Powell tentando ser hawk. A ata trouxe os riscos geopolíticos, fiscais e o El Niño, mas está preocupada mesmo com uma redução dos investimentos na economia real. Vale particularmente abrir a ata e ler o parágrafo 19.
O Congresso, aquele universitário em fim de semestre, corre para fechar as últimas matérias e poder sair de férias. Muito energético, café, noites mal dormidas. Você lembra, eu sei. Aqui é para aprovar as Diretrizes Orçamentárias, o Orçamento em si e tributar apostas esportivas. Eu até apostaria que vai aparecer algum puxadinho por aqui, mas eu ia acabar sendo tributado. Deixa pra lá.
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