O que vem depois da tempestade?

Radar Top Traders: Análise Gráfica Semanal

Wagner Caetano de Souza

Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

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Na semana anterior o mercado doméstico amargou um período de perdas. A aversão ao risco no exterior pela expectativa de aumento de juros pelo Banco Central americano em setembro e indicadores chineses abaixo das expectativas foram motivadores para um cenário de baixa das commodities e das bolsas internacionais.  

No Brasil, um cenário político conturbado, novos desdobramentos da operação Lava Jato e balanços corporativos relativos ao segundo trimestre de 2015 aceleraram a queda, especialmente na sexta-feira, quando tivemos um sessão dominada pelos vendedores, o que produziu um candlestick chamado marobuzu de baixa.  

Os fundamentos continuam deteriorados e dificilmente haverá um driver para uma recuperação na semana que se inicia.  

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Repiques poderão ser justificados pelo fato da nossa bolsa estar “barata” em dólares e pelo vencimento do índice futuro na quarta-feira, o que vai injetar uma dose extra de volatilidade aos pregões.  

O gráfico diário do Ibovespa mostra o benchmark colado num ponto chave: 48.624.  

Se houver consolidação abaixo desse patamar, teremos um quadro de baixa para o curto prazo, pois haveria confirmação de um pivô de baixa, capaz de jogar o mercado em 44.900 ao longo das próximas semanas, como suportes intermediários em 47.900, 46.480 e 45.850, todos esses traçados no gráfico.  

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Como a região é de suporte, a formação de um candlestick de reversão, especialmente se ocorrer com volume acima da média nessa segunda-feira, poderá indicar um repique até 49.910.

Quanto ao dólar, que faz jus ao fluxo cambial negativo das últimas semana e opera em forte alta, temos um sinal de topo e cansaço da força compradora.  

O minicontrato WDOU15 aponta um padrão denominado pinça de topo no gráfico diário, quando por dois pregões consecutivos as máximas ficam próximas, desenhando uma pinça.  

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O caminho mais provável é de uma correção técnica de curto prazo, com o primeiro suporte no topo anterior em 3.493.  

Se este for perdido projeta 3.456  

Val destacar os gaps abertos e circulados em vermelho na imagem.  

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Se houver penetração de 3.456, o primeiro círculo será alvo de curto prazo.  

Para quem operar na venda buscando surfar a correção, o stop fica logo acima de 3.599, valendo virar a mão para a compra em caso de rompimento.

Quanto ao dólar, que faz jus ao fluxo cambial negativo das últimas semana e opera em forte alta, temos um sinal de topo e cansaço da força compradora. O minicontrato WDOU15 aponta um padrão denominado pinça de topo no gráfico diário, quando por dois pregões consecutivos as máximas ficam próximas, desenhando uma pinça. O caminho mais provável é de uma correção técnica de curto prazo, com o primeiro suporte no topo anterior em 3.493. Se este for perdido projeta 3.456 Val destacar os gaps abertos e circulados em vermelho na imagem. Se houver penetração de 3.456, o primeiro círculo será alvo de curto prazo. Para quem operar na venda buscando surfar a correção, o stop fica logo acima de 3.599, valendo virar a mão para a compra em caso de rompimento.

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