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Apesar do otimismo deste ano em relação ao ano que passou as notícias não são muito animadoras, dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indicam que o percentual e famílias com algum tipo de dívida fechou o primeiro mês do ano em 55,6%. E o percentual de famílias que tinham dívidas ou contas em atraso neste início do ano foi de 22,7%.
Os jovens são uma parte importante da população. Disseminam tendências e influenciam novos comportamentos e padrões de consumo, fazendo a economia rodar e colocar em prática transformações que podem ajudar a melhorar o país. Porém, é preciso entender como esses consumidores cuidam do próprio orçamento e a relação desses brasileiros com a gestão das finanças pessoais. Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que três em cada dez jovens (32,2%) não fazem controle sistemático financeiro.
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“Três em cada dez jovens brasileiros não
fazem controle financeiro”
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Temas com que a criança irá lidar na vida adulta, como o dinheiro, é construído desde a infância quando nos lembramos do primeiro contato com o dinheiro que ocorre por volta dos três anos de idade. É consenso entre especialistas em educação financeira que filhos de pais que não sabem lidar com dinheiro certamente terão dificuldade também.
Mesada ensina a criança a fazer escolhas mais responsáveis para planejar, poupar e conquistar seus sonhos. Refletir antes de agir por impulso, o custo das coisas que desejamos e que temos de nos planejar para conquistá-las. Uma das melhores maneiras para educarmos nossos filhos desde a infância é através da “Mesada”.
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A partir dos 7 anos, pode-se introduzir uma quantia, que deve ser dada sempre no mesmo dia, nos caso em que ocorra descontrole onde a criança gaste todo o dinheiro entregue no mês pode se optar no lugar da Mesada mensal a “Semanada” para ensinar a criança a administrar melhor estes recursos Se dermos à criança valor mensal e ela por algum motivo gastar tudo o que tem logo, ficará angustiada por ter de esperar até o próximo mês.
Gastar com responsabilidade, planejar, guardar para aquilo que desejamos são coisas que se aprende em casa e já em algumas escolas preocupadas com a formação completa do aluno e por iniciativa próprias adotam programa de Educação Financeira em sua grade curricular. O processo não é rápido e não é algo que se aprende da noite para o dia, pois temos um longo caminho que dura até a criança chegar à vida adulta. É algo que se ensina aos poucos, com repetição e construído com muito diálogo.
Primeiro, devemos ensinar que dinheiro não nasce em árvore que é fruto de trabalho e que não dá para ter tudo na hora em que se quer, após um diagnostico completo dos gastos da família destinados à criança pelo prazo de 30 dias teremos base para identificar o valor que deve ser dado como Mesada. Metade deste valor deve ser disponibilizada a criança e a outra metade deve ser poupado para conquista dos sonhos da criança que devem ser três, sendo de Curto Prazo até 3 meses, médio prazo de 6 meses e longo prazo acima de 6 meses.
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Devemos corrigir a mesada à medida que a criança cresce, pois as necessidades dela mudam. Por isso, é necessário fazer um reajuste anual do valor da mesada, desde que não haja comprometimento do orçamento familiar a Mesada não deve ser usada como prêmio nem como castigo. A Mesada deve ser respeitada e jamais pode virar uma moeda de troca.
Erros e acertos fazem parte do aprendizado, isso faz parte do processo de aprendizagem, que inclui fazer escolhas e poder se arrepender de tê-las feito, devemos evitar criticar demais as escolhas da criança. Se não gostar do uso que ela fez para aquele dinheiro, converse e aponte as melhores alternativas.