Principais dúvidas

Neste post exploramos as principais dúvidas e questionamentos sobre Tesouro Direto, um investimento democrático abordado de forma simples e de fácil acesso. 

André Santos

Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

Foto: reprodução
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1. O que é o tesouro direto?

 É um Programa do Tesouro Nacional para democratizar o acesso para pessoas físicas aos títulos públicos federais anteriormente possível através dos grandes bancos. O objetivo do Governo em oferecer esta modalidade de investimento é financiar sua dívida através da emissão desses títulos pagando um rendimento de acordo com o prazo ou título escolhido.

 

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2. Por que ele é considerado um investimento seguro? Qual o grau de risco?

Por mais que seja uma dívida do governo, o Brasil tem garantias para emitir esses títulos, sendo um grau de risco quase nulo. Hoje os fundos de investimentos de renda fixa dos bancos, possuem mais de 90% em títulos públicos (Tesouro direto) devido ao grau de segurança. O risco seria de o governo não pagar esta dívida (risco de credito).

 

3. Quais os tipos de tesouro direto e como funciona cada um? (IPCA, Selic, etc.)

São divididos em duas categorias, os Prefixados que tem o rendimento definido ou Pós fixados com rentabilidade associada a algum índice que pode oscilar conforme mudanças de cenário.

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– Tesouro Prefixado – Neste Título, o investidor já sabe na hora de investir qual será os juros que receberá no final do período da aplicação. Tesouro Prefixado com Juros Semestrais – Possui rentabilidade definida no momento da compra e além disso, semestralmente realiza pagamento dos rendimentos.
– Tesouro Selic – Título com rentabilidade diária vinculada à taxa de juros do mercado (Selic) e por esse motivo depende da variação desta taxa. Se o juros subir, a tendência é que a remuneração seja maior e vice-versa.
– Tesouro IPCA + – Títulos com rentabilidade vinculada ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação “oficial” do país, acrescido de uma taxa de juros adicional pré-definida. Há também opção deste título com pagamento de juros semestrais chamado de Tesouro IPCA com Juros Semestrais, este por sua vez pagam rendimentos semestrais e no vencimento (principal).

 

4. É preciso ter algum perfil para começar a investir? Como aplicar?

Não é preciso ser um especialista em investimentos. Qualquer pessoa com conta em uma instituição financeira ou corretora habilitada, pode se tornar um investidor do Tesouro Direto. A partir disso, você terá acesso aos títulos disponíveis no Tesouro direto e seus vencimentos, podendo programar compras dos títulos mensalmente.

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5. A partir de quanto é possível investir no TD?

No Tesouro Direto, você pode realizar compras diariamente, a partir de R$ 30,00 e o máximo, de R$ 1.000.000,00 por mês.

 

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6. Qual a maneira mais rentável de fazer dinheiro com o TD?

Aplicar periodicamente e verificar o custo de corretagem e custodia cobrados por instituições financeiras e corretoras. As Corretoras independentes, normalmente possuem menores taxas, resultando em maior retorno a médio e longo prazo. No site www.tesouro.fazenda.gov.br é possível encontrar as instituições habilitadas organizadas pela taxa que cobram.

 

7. Qual tipo de TD é legal apostar para planos de curto, médio e longo prazo?

O Tesouro Selic, é o mais simples dos títulos e indicado para o curto prazo, já o Tesouro IPCA+ e Tesouro Prefixado pode ser destinados para os sonhos de médio ou longo prazo e para os projetos de Longo Prazo superiores a 10 anos Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA + com Juros Semestrais, são excelentes opções para planejar o sua aposentadoria ou independência financeira.

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8. Há taxas? Como funciona a cobrança no Imposto de Renda?

O investidor tem como custo apenas duas taxas, a taxa de custódia cobrada pela BMF&BOVESPA (0,30% ao ano) e a taxa da instituição financeira (que pode variar de 0% a 2 %, dependendo do banco ou corretora, ambas cobradas sobre o volume aplicado. O IR (Imposto de Renda) também se aplica sobre o lucro da aplicação e com alíquotas regressivas conforme segue abaixo.

22,5% sobre os rendimentos recebidos até 180 dias;
20% sobre os rendimentos recebidos entre 181 a 360 dias;
17,5% sobre os rendimentos recebidos entre 361 a 720 dias;
15% para rendimentos recebidos após 720 dias.