EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA EMPREENDEDORES. O QUE NÃO FAZER?

Finanças é de extrema importância para seu pleno funcionamento o empreendedor deve ter o controle dos custos e gastos, ter um planejamento detalhado e acompanhar com frequência o dinheiro que entra e sai. Porém, o desconhecimento neste assunto reflete diretamente no negócios. Com isso, a necessidade de educar financeiramente o empreendedor torna-se fundamental para a sobrevivência da empresa.

André Santos

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Para o pleno funcionamento de uma empresa finanças é de extrema importância. O empreendedor deve ter o controle dos custos e gastos, ter um planejamento detalhado e acompanhar com frequência o dinheiro que entra e sai. Porém, nem todos possuem familiaridade com este assunto e isso reflete diretamente nos negócios.

Dados do Sebrae apontam que três em cada dez pequenas empresas brasileiras fecham as portas em dois anos de atividade e culpam a alta carga tributária e a ausência de capital de giro, entre outros, como principais motivos para fechar as portas. Com isso, a necessidade de educar financeiramente o empreendedor torna-se fundamental para a sobrevivência da empresa.

Um dos maiores motivos que levam pequenas empresas à falência é a má administração do fluxo de caixa da empresa. E um empresário que não consegue controlar com eficiência o seu próprio fluxo de caixa, certamente também não o fará na sua empresa.

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Os erros mais comuns ao administrar o fluxo de caixa de uma empresa são:

– Misturar contas pessoais com as da empresa.

 Os sócios devem definir um valor mensal para retirar da empresa. E para saber quanto realmente precisam para manter seus padrões de vida, precisam ter suas próprias finanças sob controle. Disciplina é fundamental, para não reajustar seus salários cada vez que o negócio dá um salto no faturamento. Este reajuste deve ser planejado anualmente e deve levar em conta os objetivos da empresa.

– Gastos desnecessários.

 No início do empreendimento, são listados todos os investimentos necessários para estabelecer a empresa e é estimado o tempo de retorno deste investimento. Infelizmente, quando a empresa já está funcionando, novos investimentos normalmente não seguem o mesmo cuidado. O ideal é que cada aquisição da empresa venha a diminuir as despesas ou aumentar as receitas; e o novo retorno do investimento deve ser calculado.

– Pouco controle do fluxo de caixa.

Todas as contas devem ser registradas em algum lugar, seja uma simples planilha eletrônica ou um software de gestão. Tanto as contas a pagar quanto as à receber. O mesmo vale para o patrimônio e os investimentos da empresa, quando existentes. E este fluxo de caixa, considerando receitas e despesas, deve ser analisado mensalmente, de preferência em contraste com as metas do período.

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– Muito foco nas despesas.

Quando você foca seus esforços em reduzir as despesas, há um limite. Pode reduzi-las a zero (ou o mais próximo possível disso), já quando você foca seus esforços em aumentar suas receitas, você não tem limite algum. Esse é pensamento que o empreendedor tem que ter em mente ao controlar o fluxo de caixa da empresa. Controlar fluxo de caixa não é cortar despesas, mas sim conhecê-las bem para poder estabelecer boas metas para as receitas.