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As Finanças Comportamentais vem para questionar e flexibilizar tudo que a economia clássica pressupões prevendo um comportamento racional frente a situações conceitos econômicos asseguram que investidores devem arriscar quando estão ganhando e for avesso ao risco quando estão perdendo. As Finanças Comportamentais ressaltam a ‘aversão às perdas’, ou seja, as pessoas preferem não sofrer a dor da perda ao sentirem o prazer de um ganho equivalente. O individuo tem maior facilidade em tomar decisões baseadas em valores emocionais, seja de satisfação de desejos, reação ao medo, etc. Quando é cobrado dele uma reação mais racional isso tende a demandar mais tempo. O perfil comportamental e o histórico de outras tomadas de decisão terá impacto direto na forma como irá lidar com a decisão financeira a ser tomada. As pessoas tendem a considerar mais histórias do que estatísticas e isso torna tudo mais instável.
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Crenças e sabotadores
Crenças Limitantes
As crenças são pensamentos que você tem a respeito de si mesmo e maioria das crenças limitantes inicia com um não ou com algum sinônimo de negatividade e acabam por impedir que você tenha uma atitude positiva. Pois é muito cômodo não precisar fazer nada e apenas conformar-se com a crença. Elas têm o poder de limitar o sucesso e induzir ao fracasso, pois psicologicamente o individuo, ainda que de forma inconsciente, programa sua capacidade para que esta reforce essa crença negativa e então ele acaba não tendo capacidade de realizar algo de fato. Muitas são construídas baseadas em pensamento, acontecimento e percepções passadas. E por conta disso inconscientemente nos sentimento culpados por buscar uma situação financeira confortável, pois assimilamos isso a ser infeliz ou perder um lugar no céu. Porém, precisamos ter a certeza de que dinheiro é neutro, nós que podemos transformá-lo em bom ou mal.
Sabotadores – São aquelas frases que você diz para você mesmo e para mundo a respeito de você e de sua capacidade. Fortalecem sua crença limitante e te fazem crer em mentiras da sua mente. Exemplos:
“…Não tenho capacidade para conseguir isto”
“…Não mereço ter sucesso nisto”;
“…Não consigo realizar tal tarefa”;
“…Não posso fazer tal coisa”.
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Surgimento da auto-sabotagem:
– Experiências negativas que deixam emoções mal resolvidas do passado, que se iniciam na infância;
– Escutamos algumas opiniões da família, religião, escola, TV, jornal, etc;
– Experiências negativas que notamos de outras pessoas que conhecemos e trazemos para a nossa vida por identificação;
– Exemplos de comportamentos que seguimos de outros.
Principais Sabotadores
– Falta de Foco;
– Desmotivação;
– Procrastinação;
– Pensamentos Negativos;
– Crenças Limitantes.
Processos de mudanças comportamentais
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Quando percebemos a necessidade de uma mudança de comportamento, seja qual a razão disso, é necessário sair da zona de conforto, e algumas fases teremos que passar mesmo que elas não sejam tão conscientes:
•Desequilíbrio: a mudança chega e com ela uma crise interna onde ideias e dúvidas tomam conta do pensamento. É o momento de instabilidade, onde começo a perceber a necessidade de trilhar novos caminhos;
•Descongelamento: fase onde se inicia a “desconstrução” de conceitos e hábitos consolidados para dar lugar a novos modos de funcionar. A ansiedade e a motivação aumentam;
•Incorporação: momento de decisão, pois percebo que a mudança é inevitável. A opção é a aprendizagem e a ação. Os novos comportamentos passam a fazer parte de minha rotina, mas ainda não automatizados;
•Congelamento: a nova estrutura é interiorizada e com ela a estabilização dos novos comportamentos.
Ainda que seja aceitável uma mudança provocar resistência, é necessário estarmos atentos quando ficamos presos e uma dessas fases e não conseguimos progredir. Afinal o medo tem um potencial muito grande de paralisação ou conformismo. Devemos nos desprender de nos comportamos cegamente negando a situação ou com aquela esperança infundada de que algum pozinho mágico irá resolver a situação. E se tratando da condição financeira a única coisa que pode promover uma situação confortável é uma postura realista, ativa e praticante de princípios da educação financeira.