2º trimestre de 2016 dos mercados emergentes: o Brexit pode ser benéfico

Ao abordar o universo dos mercados emergentes, Mark Mobius ilustra alguns dos principais eventos, marcos e datas importantes do segundo trimestre de 2016.

Mark Mobius

Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

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O Templeton Emerging Markets Group tem um vasto universo de investimento para cobrir — são milhares de empresas em mercados localizados praticamente em todos os continentes! Embora sejamos investidores do estilo bottom-up, também levamos em conta o cenário mais abrangente. Neste artigo, faço uma síntese sobre o que aconteceu no universo dos mercados emergentes no segundo trimestre do ano, incluindo alguns dos principais eventos, marcos e datas importantes, voltando um pouco no tempo para oferecer uma perspectiva melhor. De modo geral, o segundo trimestre foi positivo para os mercados emergentes, com os da Europa sendo mais impactados pela decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia (UE), enquanto que os mercados emergentes na América Latina e na Ásia se saíram melhor.

Em 23 de junho, o Reino Unido votou em sair da UE, surpreendendo muitos investidores. A incerteza da situação e do que veio a seguir atingiu em cheio a todos os mercados, e os mercados emergentes não foram exceção, com o MSCI Emerging Markets Index apresentando forte queda após o voto 1. No entanto, a maioria dos mercados se recuperou rapidamente.

Acreditamos que o impacto no longo prazo poderá ser positivo, uma vez que o centro de gravidade das atividades dos mercados de capitais poderá migrar para longe de Londres, em direção aos mercados do Extremo Oriente, como Xangai. Além disso, o comércio e os investimentos dos mercados emergentes são altamente diversificados. A quantidade de negócios com o Reino Unido é relativamente pequena, para a maioria dos países dos mercados emergentes. Existem alguns mercados específicos em que os vínculos com o Reino Unido são maiores, e o impacto poderá ser sentido mais fortemente. Por exemplo, algumas nações do sudeste asiático, com ligações históricas com o Reino Unido, poderão ser impactadas negativamente. No entanto, poderá haver fatores positivos para certos países dos mercados emergentes, com algumas empresas de serviços e de manufatura possivelmente sendo transferidas do Reino Unido para países da EU, no leste europeu, onde os custos são baixos.

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Na realidade, em termos gerais, o evento Brexit melhora a nossa visão dos mercados emergentes e o potencial de investimento que enxergamos para o longo prazo. O voto a favor do Brexit mostra ao mundo que a instabilidade política não está limitada aos mercados emergentes. Ela pode ser vista também em mercados desenvolvidos. Embora a volatilidade possa permanecer por algum tempo, em nossa opinião, os mercados já começaram a se ajustar. Parte da volatilidade estava relacionada ao fator surpresa do voto. Os mercados simplesmente não haviam precificado adequadamente o cenário de saída.

A grande questão para os observadores do mercado é, obviamente, o efeito colateral sobre a União Europeia em geral. Se houver a percepção de que outros membros poderão decidir sair da União Europeia, então a incerteza continuará e isso pode ser ruim para os mercados europeus e dos EUA. No entanto, na minha opinião, os mercados emergentes devem ser capazes de se diferenciar, e os países devem conseguir voltar à normalidade baseados em seus próprios fundamentos.

Visão geral do segundo trimestre                  

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Os mercados emergentes mantiveram uma tendência de alta no segundo trimestre de 2016, conforme a força das ações da América Latina compensava pela fraqueza nos mercados emergentes europeus. O MSCI EM Index encerrou o trimestre com alta de 0,8%, medida em dólar norte-americano . Isso levou o retorno da primeira metade do ano para 6,6%, significativamente acima do ganho de 1,0% do MSCI World Index 3. A performance superior pode ser atribuída, de modo geral, ao posicionamento mais acomodatício assumido por muitos dos principais bancos centrais globais depois da decisão do Reino Unido de sair da UE, à busca por ativos que produzam renda e à recuperação nos preços das commodities.

A América Latina foi a região com a melhor performance no trimestre, com o Brasil e o Peru encerrando o trimestre com ganhos de dois dígitos. Uma forte valorização do real brasileiro, uma melhora na confiança empresarial e dados econômicos de modo geral mais positivos impulsionaram os preços das ações no Brasil. A vitória do candidato com posicionamento favorável às empresas, Pedro Pablo Kuczynski como o próximo presidente do Peru, ajudou o mercado do país, assim como os preços mais altos do cobre.  No outro lado do espectro, uma política monetária mais restritiva e riscos maiores para a atividade econômica pesaram sobre o mercado mexicano.

Os mercados asiáticos encerraram o trimestre levemente mais altos, com as Filipinas, a Indonésia e a Índia entre os mercados de maiores resultados. As Filipinas se beneficiaram com a perspectiva de mercado positiva da recém-inaugurada administração do presidente Rodrigo Duterte, enquanto que a aprovação da lei de anistia tributária e a flexibilização da política monetária impulsionaram os preços das ações na Indonésia. A liberalização do investimento estrangeiro direto, a aprovação no parlamento de projetos de leis financeiras e de falências e um ambiente político doméstico construtivo foram positivos para as ações indianas. As ações chinesas apresentaram resultados fracos diante das renovadas preocupações sobre a economia do país, enquanto que o mercado da Malásia caiu em antecipação ao rebalanceamento, resultando em uma redução na ponderação do mercado no MSCI EM Index.

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Os mercados emergentes europeus estiveram entre as mais fracas performances dos mercados emergentes, no decorrer do período de três meses, uma vez que o voto do Brexit abalou a confiança dos investidores na região. No entanto, a Rússia contrariou a tendência, encerrando o trimestre com ganhos, beneficiando-se de dados melhores do que esperados do produto interno bruto (PIB), da recuperação dos preços do petróleo e das razoáveis avaliações de valor empresarial. A África do Sul avançou, à medida que as ações de mineração se recuperaram com o aumento dos preços das commodities.

Atualizações de dados por país

Para aqueles que se interessam por analisar dados, estou incluindo algumas atualizações dos países que apresentaram alterações nas principais medidas e indicadores econômicos atuais e históricos.

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China

A economia chinesa cresceu 6,7% (ano a ano) no primeiro trimestre de 2016, um pouco mais devagar do que os 6,8% registrados no quarto trimestre de 2015. O índice de preços ao consumidor diminuiu para 2,0% (ano a ano) dos 2,3% (ano a ano) registrados em abril, em grande parte devido à inflação mais baixa dos preços dos alimentos, enquanto que os preços dos produtores diminuíram 2,8% (ano a ano) em maio, em comparação à queda de 3,4% (ano a ano) em março. A produção industrial cresceu 6,0% (ano a ano) em maio, mantendo-se inalterada desde abril, enquanto que o crescimento das vendas no varejo caiu para 10,0% (ano a ano) em maio, de 10,1% (ano a ano) em abril. No entanto, o crescimento dos investimentos em ativos fixos caiu para 9,6% (ano a ano) nos primeiros cinco meses de 2016, de 10,5% (ano a ano) no período de quatro meses que se encerrou em abril. As reservas cambiais caíram em US$ 27,9 bilhões, para US$ 3,2 trilhões em maio, após aumentar em março e abril, em grande parte devido à força do dólar norte-americano. A chanceler alemã Angela Merkel reuniu-se com o presidente da China, Xi Jinping, e ambos os líderes concordaram em fortalecer a cooperação bilateral. Além disso, as empresas chinesas assinaram acordos no valor de US$ 15 bilhões com empresas alemãs e transações no valor de US$ 4,1 bilhões com empresas norte-americanas, durante o trimestre.

Coreia do Sul

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O crescimento do PIB na Coreia do Sul diminuiu para um ritmo revisado de 2,8% (ano a ano) no primeiro trimestre do ano, de 3,1% (ano a ano) no último trimestre de 2015. Um crescimento mais fraco do consumo privado e das exportações, e uma queda no investimento corporativo estavam entre as principais razões dessa desaceleração. No entanto, o aumento dos gastos do governo acelerou os primeiros três meses do ano. As preocupações com o consumo doméstico mais fraco, juntamente com uma fraqueza contínua nas exportações, levou o Bank of Korea (BOK) a reduzir a taxa de juros de referência em 25 pontos base (0,25%), para 1,25%, o nível mais baixo historicamente. Esse foi o primeiro corte do BOK desde junho de 2015. O índice de preços ao consumidor baixou para 0,8% (ano a ano) em maio, de 1,0% (ano a ano) em abril, devido em grande parte à inflação mais alta nos preços dos alimentos. O governo anunciou um pacote de estímulo fiscal no valor de US$ 17 bilhões para ajudar a economia doméstica e reduziu sua projeção do crescimento do PIB em 2016 para 2,8%, de 3,1%, citando o potencial impacto do Brexit e da restruturação corporativa. O ministro da fazendo Yoo II-ho anunciou planos para injetar mais de US$ 9 bilhões nos bancos estatais e ajudar na restruturação do setor de transporte marítimo. Após perder inesperadamente sua maioria na Assembleia Nacional, nas eleições parlamentares de abril, o partido conservador Saenuri reconquistou a maioria em junho, com sete membros retornando à legenda, dando ao partido 126 lugares, em comparação aos 122 lugares mantidos pelo principal partido de oposição, o Minjoo. 

Índia

 PIB da Índia cresceu 7,9% (ano a ano) nos primeiros três meses de 2016, em comparação ao crescimento ano a ano revisado de 7,2% nos últimos três meses de 2015. O crescimento foi sustentado pelo consumo privado. O crescimento econômico acelerou para 7,6% (ano a ano) no ano fiscal de 2015/2016, dos 7,2% no ano anterior. Em junho, o banco central da Índia manteve sua taxa de juros de referência em 6,5%, a taxa mais baixa dos últimos cinco anos, após um corte de 25 pontos base (0,25%) em abril, à medida que as condições domésticas de crescimento apresentaram sinais de uma melhora gradual. O índice de preços ao consumidor subiu para 5,8% (ano a ano) em maio, do reajuste revisado para 5,5% (ano a ano) em abril, devido ao crescimento de 7,6% (ano a ano) na inflação dos preços dos alimentos. Os preços no atacado aumentaram pelo segundo mês consecutivo em maio, uma alta de 0,8% (ano a ano), em comparação ao 0,3% (ano a ano) em abril, devido basicamente ao aumento dos preços dos alimentos e de bens manufaturados. O índice de gerentes de compra (PMI) Nikkei Markit industrial da Índia subiu para 51,7 em junho, de 50,7 em maio; enquanto que o PMI de serviços caiu para 50,3, de 51,0; nos mesmos meses 4.

O governo reduziu as restrições ao investimento estrangeiro direto, permitindo 100% de participação estrangeira em nove setores, incluindo a aviação civil, empresas farmacêuticas e o varejo de marca exclusiva. As câmaras baixa e alta do parlamento aprovaram um projeto de lei que deve fortalecer a independência do banco central para implementar política monetária, e também aprovou o Código de Insolvência e Falência de 2016, que deve facilitar o ambiente de negócios no país.

Brasil

A economia brasileira se contraiu em 5,4% (ano a ano) no primeiro trimestre (o que não foi tão ruim quanto se estimava), após uma queda de 5,9% (ano a ano), no quarto trimestre de 2015. Essa foi a oitava queda trimestral consecutiva do PIB, à medida que os investimentos e o consumo continuaram a cair. O banco central manteve sua principal taxa de juros no nível mais alto dos últimos nove anos, em 14,25% durante o trimestre, diante de uma recessão econômica, da instabilidade política e das preocupações sobre a situação fiscal do governo. O índice de preços ao consumidor subiu 9,3% (ano a ano) em maio, o mesmo ritmo de abril, ficando acima da meta do banco central, de 2,5% a 6,5%. O déficit em conta corrente diminuiu para US$ 29,5 bilhões, ou 1,7% do PIB, no período de 12 meses que se encerrou no final de maio, partindo de US$ 34,1 bilhões (2,1% do PIB) no período de 12 meses que se encerrou em abril. O Senado votou por iniciar formalmente os procedimentos de impeachment da presidente Dilma Rousseff em maio, o que exigiu que ela se afastasse do poder por até 180 dias, para aguardar os resultados. O vice-presidente Michel Temer assumiu como presidente em exercício do país.

África do Sul

A economia da África do Sul se contraiu em 0,2% (ano a ano) no primeiro trimestre de 2016, a primeira contração em mais de seis anos. Em comparação, o PIB cresceu um revisado 0,5% (ano a ano) no último trimestre de 2015. As quedas em mineração e manufatura estavam entre as principais razões pela contração. Uma demanda global mais fraca e preços de commodities mais baixos resultaram em uma queda de 8,5% (ano a ano) na produção de mineração, enquanto que a manufatura caiu 0,9% (ano a ano) no primeiro trimestre. O PMI industrial aumentou para 53,7 em junho, de 51,9 em maio 5. O banco central da África do Sul manteve sua principal taxa de juros em 7% em maio, após subir as taxas em 75 pontos base (0,75%) no primeiro trimestre. O índice de preços ao consumidor subiu 6,1% (ano a ano) em maio, de 6,2% (ano a ano) em abril, ficando levemente acima da meta do banco central, de 3% a 6%. As agências internacionais de classificação de crédito Standard & Poor’s e Moody’s estabeleceram a classificação soberana da África do Sul em BBB- e Baa2, respectivamente, enquanto que a Fitch Ratings manteve a classificação de BBB-, com uma perspectiva estável 6.

Rússia

A economia russa se contraiu em 1,2% (ano a ano) no primeiro trimestre de 2016 (um resultado melhor do que esperado), após uma queda de 3,8% (ano a ano) no quarto trimestre de 2015. O Ministro da Economia espera que a contração do PIB deste ano desacelere para 0,2% (ano a ano), de 3,7% (ano a ano) em 2015. O banco central da Rússia reduziu sua taxa de juros de referência em 50 pontos base (0,5%), para 10,5% em junho, com base em expectativas de inflação mais baixas. Esse foi o primeiro corte do banco central desde julho de 2015. O banco central baixou sua previsão de inflação para o final do ano para 5,0% a 6,0%, de 6,0% a 7,0%, e estimou um crescimento do PIB de 1,3% para o próximo ano. O índice de preços ao consumidor subiu 7,3% (ano a ano) em maio, o mesmo ritmo de abril e março, estando no nível mais baixo em mais de dois anos. A Fitch Ratings estabeleceu a classificação da dívida soberana da Rússia, em moeda local e estrangeira, em BBB-, com uma perspectiva negativa 7. O primeiro ministro Dmitry Medvedev assinou um decreto, ordenando as empresas estatais a pagar pelo menos 50% dos lucros em dividendos, como uma iniciativa para reduzir o déficit orçamentário diante dos preços relativamente mais baixos do petróleo.

Turquia

O crescimento do PIB na Turquia diminuiu para 4,8% (ano a ano) no primeiro trimestre de 2016, de 5,7% (ano a ano) no último trimestre de 2015. O consumo das famílias e os gastos do governo foram os principais motores do crescimento. O crescimento no consumo das famílias acelerou para 6,9% (ano a ano) nos primeiros três meses do ano, de 4,7% (ano a ano) nos últimos três meses de 2015, enquanto que os gastos do governo aumentaram 10,9% (ano a ano), em comparação aos 8,1% (ano a ano) nos mesmos períodos. O banco central da Turquia manteve a taxa de juros de referência em 7,5% durante o trimestre, devido a preocupações com a inflação. Porém, o banco central diminuiu a taxa de overnight para a concessão de empréstimos em 50 pontos base (0,5%), para 9,0%, pelo quarto mês consecutivo, ao mesmo tempo em que manteve a taxa overnight para a tomada de empréstimos inalterada em 7,25%.  Os preços ao consumidor subiram 6,6% (ano a ano) em maio, ficando inalterados em comparação a abril. Com o intuito de expandir as relações bilaterais com a África oriental, o presidente Recep Tayyip Erdogan visitou a Uganda, o Quênia e a Etiópia durante o trimestre. O Partido da Justiça e Desenvolvimento, em exercício, elegeu o ex-ministro dos transportes Binali Yildirim para suceder Ahmet Davutoglu como presidente do partido e primeiro ministro do país.

Os comentários, as opiniões e as análises do Mark Mobius são apenas para fins informativos e não devem ser considerados como uma consultoria de investimento, uma recomendação para investir em qualquer ativo ou para adotar qualquer estratégia de investimento. Uma vez que as condições econômicas e de mercado estão sujeitas a mudanças rápidas, as opiniões, as análises e os comentários são oferecidos com base na data da publicação e podem ser alterados sem aviso prévio. Este material não tem como objetivo ser uma análise completa de todos os fatos importantes em relação a qualquer país, região, mercado, setor, investimento ou estratégia.

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1. Fonte: O MSCI Emerging Markets Index representa as empresas de grande e de médio porte em 23 países dos mercados emergentes. Índices não são gerenciados e não se pode investir diretamente em um índice. Eles não levam em conta taxas, despesas e encargos de venda. Performance passada não é indicação nem garantia de performance futura.

2. Ibid.

3. O MSCI World Index representa as empresas de grande e de médio porte em 23 países dos mercados desenvolvidos. Índices não são gerenciados e não se pode investir diretamente em um índice. Eles não levam em conta taxas, despesas e encargos de venda. Performance passada não é indicação nem garantia de performance futura.

4. Fonte: Comunicado à imprensa do Nikkei News: Nikkei India Manufacturing PMI™, 01 de julho de 2016; Nikkei India Services PMI™, 05 de julho de 2016.

5. Fonte: Barclays Purchasing Managers’ Index (PMI), South Africa Bureau for Economic Research, 01 de julho de 2016.

6. Fonte: Moody’s Investors Service, 06 de maio de 2016; Fitch Ratings, 08 de junho de 2016.

7. Fonte: Fitch Ratings, 15 de abril de 2016.

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Mark Mobius

Possui mais de 40 anos de atuação em mercados emergentes em todo o mundo e atualmente é o presidente-executivo da Templeton Emerging Markets Group. Ao longo de sua carreira recebeu diversas premiações, com destaque para uma das 50 pessoas mais influentes do mundo pela revista Bloomberg Markets, em 2011; e uma das 100 pessoas mais poderosas e influentes, pela Asiamoney, em 2006. Formado pela Boston University, é Ph.D. em economia e ciências políticas pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT).